Sindipetro-LP convoca reunião setorial sobre regras impostas na parada de manutenção da UFCC

Nos dias 1 e 4 de fevereiro

O Sindipetro-LP convoca os grupos de turno da RPBC para discutir sobre as regras criadas pela gerência da refinaria na parada de manutenção da UFCC, que começa no dia 20 de fevereiro, que além de ser extremamente extenuante para o trabalhador, com jornada fixa e carga de trabalho de 12 horas diárias, seis dias por semana, com apenas uma folga remunerada na semana, está sendo imposta sem qualquer anuência dos trabalhadores e sem negociação com a representação sindical.

As setoriais acontecem no dia 1° (segunda-feira), com os grupos 2, 3 e 4 e no dia 4 (quinta), com os grupos 1, 2, 4 e 5. Nas duas datas a reunião será das 15h às 17h. As setorias serão realizadas no auditório do sindicato, com distanciamento e respeitando todas as regras de prevenção preconizadas pela OMS.

Estas setoriais serão importantes para criar alternativas e deliberar sobre os próximos passos de negociação e pressão da categoria, diante da recusa da gerência em se reunir com o sindicato para discutir o problema. Por duas vezes o Sindipetro-LP enviou ofício à gerência da RPBC, questionando as regras impostas para a parada de manutenção e riscos de acidente e ao novo coronavírus, sendo que o primeiro ofício foi enviado no dia 15 de janeiro e o último no dia 22, e até o momento a reunião não aconteceu.

As regras apresentadas pela gerência vão de encontro a atual situação do efetivo da refinaria, que está menor do que nas paradas anteriores, o que pode provocar estafa em todos os envolvidos nos trabalhos. A parada de manutenção envolve unidades na Destilação, UTN, HDS e na UFCC, unidade que tem o maior trabalho crítico no reator do craqueamento/UFCC com duração  de aproximadamente 50 dias.

Além da alteração da jornada e HTM não pactuados em ACT, a gerência estipulou uma grande quantidade de serviços perigosos a serem acompanhados mediante riscos de acidentes, realização de horas extras de manutenção com caráter de urgência, com tratamento a ser dado por acúmulo em banco de horas (imposto pela gerência), fora a falta de medidas de prevenção ao coronavírus nos ambientes coletivos, como vestiários, refeitórios e salas de concentração para planejamento.

Diante de todos os problemas apresentados e total falta de diálogo por parte da empresa com a categoria, somente com o envolvimento dos trabalhadores nas discussões será possível frear a gerência, que segue querendo se impor com truculência.

Participe das setoriais!