TCU investiga a privatização da RLAM e ameaça suspender venda

Suspenção

A Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, foi vendida por um valor 45% abaixo do preço de mercado e com aval do Conselho de Administração da Petrobrás. O negócio levantou suspeitas do Tribunal de Contas da União (TCU), que decidiu investigar a transação financeira e ameaça suspender a venda da refinaria.

O fundo de investimento Mubadala, dos Emirados Árabes, fechou o negócio por US$ 1,65 bilhão. Mas a própria Petrobrás havia estabelecido um preço de US$ 3,04 bilhões como referência. O pacote da negociação inclui, além da refinaria, 669 km de oleodutos e os terminais Madre de Deus, Candeias, Jequié e Itabunas.
Castello Branco, ex-presidente da Petrobrás, foi convidado a explicar a negociação em audiência pública, em Brasília. Se ele não comparecer, poderá ter que enfrentar medidas mais duras por parte da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara Federal.

A RLAM é uma unidade com alta performance operacional, capacidade de produção e geração de lucro. Em 2020, nos cinco primeiros meses do ano, a refinaria liderou o processamento de petróleo da Petrobrás.

Se a refinaria dá lucro, por que vendê-la? Por que entregar uma tecnologia conquistada e construída por nós brasileiros para um fundo de investimento estrangeiro? É preciso barrar a venda da RLAM e de todas as refinarias em curso. A Petrobras privatizada não dá futuro para o Brasil.

#PrivatizarFazMalAoBrasil
#PetrobrásParaOsBrasileiros

Fonte: Observatório Social da Petrobrás