FNP obtém Tutela de Urgência que garante regramento da antiga AMS

Conquista

Na quarta-feira (21/04), a Justiça do Trabalho – Tribunal Regional da 1° Região, através da juíza Marcela de Miranda Jordão deferiu uma Tutela de Urgência, em ação civil pública, encaminhada pela FNP e os seus sindicatos filiados que determina que a Petrobrás e a Transpetro restabeleçam e garantam os benefícios negociados no ACT 2020/22 para a AMS, barrando assim a possibilidade do novo plano de saúde, APS, de aplicar novo regramento aos beneficiários e dependentes de forma unilateral e fora do que foi acordado com os sindicatos no ACT vigente.

Para se ter uma idéia da gravidade da situação,  o regramento da APS não versa sobre o limite de margem consignável de descontos, que pelo acordado entre empresas e sindicatos é de até 30%.

A decisão judicial informa que Petrobrás e Transpetro terão que apresentar defesa em até 15 dias.

Confira a decisão judicial 

Bolsonaro e Guedes querem privatizar a saúde dos petroleiros
As últimas gestões têm trabalhado com o objetivo claro de entregar a gestão do plano de saúde dos petroleiros para os mercadores de plantão. A criação a Associação Petrobrás (APS) é a transição para isso. Claudio Costa, chefão do RH de Castello Branco e recém demitido por transações irregulares no mercado financeiro,    promoveu diversas reuniões com empresas do ramo de saúde privada, passando informações importantes sobre a AMS. Além disso criou e executou um modelo de gestão e migração para a APS sem que qualquer consulta ou renegociação fosse feita junto aos sindicatos petroleiros.

E para piorar a situação implementou uma série de descontos abusivos,  sob a justificativa de acertos por saldos represados, mas não informados ou comprovados para os beneficiários da AMS.

Fonte: Sindipetro-RJ

A luta segue e os petroleiros resistem!