Bases do LP realizam Dia Nacional de Mobilizações em apoio à greve da PBio, Pilar/Furado e contra punições

Estamos juntos!


Os cinco sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) realizaram nesta sexta-feira (4) um Dia Nacional de Mobilização em todas as suas bases, em apoio à greve da estação de Pilar e Furado em Alagoas e da Petrobrás Biocombustível, na Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

As mobilizações no Litoral Paulista foram na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião, e no Terminal Alemoa, em Santos.

Em Alagoas, o estopim da greve foi a aplicação de uma sequência de punições relativas à recusa dos trabalhadores contra a exigência da Petrobrás em obrigá-los a treinar os terceirizados, a fim de substituir mão de obra concursada por terceirizada. O principal objetivo desta prática ilegal seria reduzir os custos operacionais.

Essa situação forçou os operadores a utilizarem o direito de recusa, previsto no acordo coletivo da categoria. O Sindipetro-LP e a FNP, através do diretor, Adaedson Costa, está percorrendo as unidades prestando apoio e solidariedades a luta desses companheiros.

Já a greve na Petrobrás Biocombustível é pela incorporação dos trabalhadores da subsidiária à Petrobrás. A PBIO está em processo final de privatização e os trabalhadores foram colocados na negociação. A PBIO é uma empresa subsidiária da Petrobrás, e assim como a BR Distribuidora, seus empregados não são ligados diretamente à holding.

As mobilizações são também contra a demissão do diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, punido por distribuir cestas básicas a ocupantes de um terreno da empresa, em Itaguai, em desuso.

O quarto ponto das mobilizações foi apresentar a campanha "Petrobrás para os Brasileiros", importante ferramenta para conscientizar a população contra o desmonte do sistema Petrobrás, que avança a passos largos no governo Bolsonaro.

O momento é de união em defesa da categoria, que está ameaçada com as privatizações em curso, cada vez mais aceleradas pelo governo Bolsonaro e que mira todos os ativos da Petrobrás.

Hoje nossos companheiros são atacados, amanhã quem serão os próximos? A luta é de todos!