Nota da Chapa Petros para os/as Petroleiros/as sobre a viabilização do PP-3

Precariedade

A Petros informou que os estudos de viabilidade técnica e administrativa do Plano Petros 3 (PP-3) foram finalizados. A Diretoria Executiva disse que, dos 2.494 pedidos de opção, 2.176 teriam sido deferidos. Não foi informado quantas opções de cada plano (PPSP-NR e PPSP-R) foram aceitas. A implantação do PP-3 está prevista para 01 de agosto de 2021.

Desde o início desse processo, a FNP e a FENASPE já denunciam a precariedade das condições estruturais impostas ao PP-3. Com a baixíssima adesão ocorrida, a pressão por liquidez será ainda maior.

A própria Petros está nesse momento cumprindo um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a extinção ou aglutinação de diversos planos de benefícios instituídos devido a inviabilidade técnica e administrativa desses planos.

É fundamental que os atuais Conselheiros Eleitos cobrem a Diretoria Executiva e exijam acesso a todas as informações que levou a Petros a atestar a viabilidade do PP-3.

Como temos repetido, fica claro que a proporção entre participantes e assistidos do PP-3 (que precisa de um patrimônio 24% maior de assistidos para ser “viável”) imporá uma política de investimentos muito complexa. Ao mesmo tempo que o plano terá que ter uma política mais conservadora, para pagar benefícios, precisará buscar muita liquidez dos seus ativos para enfrentar os saques e retiradas nos três primeiros anos, por força do regulamento do plano.

Infelizmente, com essa decisão, a Petros abriu uma porta de saída para 2.176 famílias que optaram por migrar. Vão ficar agora integralmente sujeitos aos problemas que acontecerem, sem qualquer contrapartida da Petrobrás.

Conselheiros eleitos terão que ter conhecimento técnico e uma postura combativa para impedir que o PP-3 não se torne uma maldição para os que migraram. E, ao mesmo tempo, não seja prejudicial para a Petros, como administradora, muito menos para os que permanecem nos PPSP-NR, PPSP-R e no PP-2.

Ainda temos pela frente outro grande ataque aos direitos históricos dos trabalhadores da BR Distribuidora com a ameaça da criação do FLEXPREV, com os mesmos objetivos do PP-3: ser a porta de saída de participantes e assistidos da Petros.

Mais um motivo para você votar em Vinícius Camargo e Rafael Prado, CHAPA 41 ao Conselho Fiscal, e Marcos André e Adaedson Costa, CHAPA 52 ao Conselho Deliberativo Petros para os/as Petroleiros/as Unidade para Continuar a Lutar