19J leva milhares às ruas de Santos contra Bolsonaro, por vacina no braço e comida no prato!

Atos em Ilhabela, São Sebastião, Caraguá e Ubatuba


O 19J, ato nacional contra o governo Bolsonaro, por vacina no braço e comida no prato, entrou nos noticiários, durante e após as mobilizações, não mais como um “delírio comunista”, mas como um grande chamado de levante para tirar da cadeira presidencial a pessoa mais letal que o próprio vírus.

Em Santos, chegamos há mais de três mil pessoas nas ruas, numa manifestação que durou quatro horas e terminou num grande ato na Praça da Independência. Os atos aconteceram também em São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba.

Durante o ato, os petroleiros entregaram folders, camisetas e levantaram faixas da campanha “Petrobrás para os Brasileiro”, falando com a população sobre a política de preço praticado pelo atual comando da Petrobrás, escolhido pelo governo federal, que pareia os preços dos combustíveis e gás de cozinha com o mercado internacional, cobrando em dólar e promovendo a importação de derivados do petróleo que produzimos no Brasil. De acordo o Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (IBEPS), a gasolina poderia estar sendo vendida a R$ 3,60 e o gás de cozinha a R$ 60, mantendo margem de lucro para acionistas e para investimentos em pesquisa, expansão da empresa, e gerando ainda empregos no país.  

Diferente do 29M, em que algumas pessoas se incomodaram com os protestos contra Bolsonaro, fora alguns eventos isolados, predominaram as manifestações com buzinas, panelaço e acenos nas janelas, em apoio à pauta dos manifestantes.

Como há muito tempo não se via, desde o golpe que tirou a presidente Dilma Rousseff, a grande mídia estampou em suas manchetes a palavra “impeachment”, dando espaço para a cobertura dos eventos. Em Santos, apenas o Jornal A Tribuna subnotificou o ato, estampando uma foto que mostra muito mais do que os “200 pessoas” que anunciou em sua manchete.

No sábado o Brasil registrou mais de 500 mil vidas perdidas para o vírus. Muitas dessas mortes estão na conta do próprio Bolsonaro, que incentivou aglomerações, o não uso de máscaras e recomendou o uso indiscriminado da hidroxicloroquina, invermectina e outros medicamentos comprovadamente sem nenhuma eficácia contra o vírus, mas perigosos para a saúde de pessoas que usavam para esse fim. Com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), ficou evidente que Bolsonaro e o general da ativa Eduardo Pazzuelo, ex ministro da Saúde, ignoraram conscientemente as ofertas de vacina que começaram a chegar ao governo em setembro do ano passado. Se tivéssemos fechado contrato naquele período, o Brasil seria um dos primeiros países a começar a vacinar sua população. Além de não aceitar a compra de vacinas, Bolsonaro boicotou iniciativas para conseguir insumos para produzir a vacina no Brasil.

Por tudo isso, é preciso dar um basta à política de morte do governo Bolsonaro, que atua para proteger sua família de investigações que apontam para corrupção e para se reeleger em 2022.

Os trabalhadores, estudantes e movimentos sociais estarão nas ruas até que nosso objetivo, o impeachment de Bolsonaro, seja alcançado, em defesa das vidas, dos empregos e da soberania nacional!

#ForaBolsonaro!