FNP na luta contra a desinformação e defende a conscientização sobre a importância das vacinas

#TODOS PELAS VACINAS

Neste momento, em que novas variantes da COVID aparecem, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) acredita que para reduzir número de pessoas com sintomas, internações, casos graves e óbitos pela Covid-19, só mesmo com a vacinação. Com o tempo, espera-se também reduzir a circulação do vírus.

Nesse cenário, os trabalhadores da indústria, que inclui os petroleiros, estão no grupo 29 das prioridades classificadas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). A íntegra do documento do Ministério da Saúde pode ser acessado aqui.

Considerando o fato de os petroleiros executarem trabalho essencial, que se manteve ininterrupto durante toda a pandemia, fato que expôs os trabalhadores a alto risco de contaminação, os sindicatos filiados à FNP entraram na justiça para obter o direito de vacinar os trabalhadores.

Para a FNP, as vacinas são o caminho para o controle da pandemia e a segurança da população e “o cada um por si” deve ser substituído pelo “cada um por todos”. A COVID-19 e suas variantes serão vencidas com o uso de máscaras, o distanciamento social e a vacinação em massa.

A prova do alto risco de contaminação entre os petroleiros é que a Petrobrás é, entre as estatais, a empresa com maior número de contaminados e mortes causadas pela COVID-19.

De acordo com o 60º Boletim de Monitoramento da Covid-19, publicado pelo Ministério de Minas e Energia no dia 7 de junho, até essa data a Petrobrás já havia registrado 44 mortes de funcionários. Até agora, segundo os números oficiais que podem estar subnotificados, a empresa contabiliza 7.061 funcionários contaminados, desde o início da pandemia. Deste total, 6.803 se recuperaram, 224 estão em quarentena, 34 encontram-se hospitalizados.

Por isso, é absolutamente fundamental que todos os habitantes do planeta, de todas as classes sociais, tenham acesso a essas vacinas. 

Que país é esse?
No entanto, o único país a vacinar 80 milhões de pessoas em três meses, feito atingido na campanha de 2010 contra o vírus H1N1, o Brasil coloca seu histórico à prova. Assim, a pergunta que fica é: que país é esse cujo governo e o seu presidente boicotam, sistematicamente, todas as recomendações da ciência e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater o vírus que propaga a COVID-19?

Um país cujo o presidente minimiza a doença, se opõem ao uso de máscara, estimula aglomeração, desqualifica o isolamento social, dificultando-o ao não dar condições materiais à maior parte da população para ficar em casa; recomenda remédios “milagrosos” sem amparo na ciência, nega a importância da vacina e faz “corpo mole” para a sua aquisição. Consequência: uma tragédia sanitária e a transformação do Brasil em ameaça internacional.

Mas, se há algo que está muito claro é que na ausência de remédios cientificamente eficazes, a imunização se torna a saída mais eficaz – aliada à adoção de medidas de higiene e distanciamento social – para diminuir a proliferação do novo coronavírus.  Além de proteger o indivíduo, esse tipo de tecnologia protege, também, sua comunidade ao impedir que ele se transforme em um vetor de contaminação.

A Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC) esclarece que as vacinas estimulam a produção das defesas do organismo por meio de anticorpos específicos. Logo, ensinam o corpo a se defender contra o vírus. Quando o vírus se instala no corpo o sistema de defesa é reativado pelo nosso sistema imunológico, fazendo com que a ação do vírus seja limitada ou totalmente eliminada antes que a doença se instale totalmente no corpo do indivíduo. Por isso, ninguém precisa ter medo de se vacinar, porque só a vacina salva!

Assim, as vacinas se mostram, mais uma vez, um antígeno seguro e essencial para salvar vidas. 

Só a vacina salva!

#TODOS PELAS VACINAS