Trabalho de base e mobilização nortearam a semana da Diretoria do Sindipetro-LP

De 02 a 06 de agosto

Mais uma semana de trabalho de base e mobilização no Litoral Paulista. A segunda-feira (03) começou e terminou com conversa com os petroleiros do G1 e do G2 do Terminal da Alemoa, em Santos. Em pauta, a com reunião com o RH da Transpetro, que aconteceu no dia 30 de julho, que debateu o treinamento dos novos operadores e efetivo mínimo seguro para as operações. Além disso, a precarização do trabalho do terceirizados que, infelizmente, se tornou corriqueira no Sistema Petrobrás. A atual gestão da empresa prima pelo lucro desmedido em detrimento da força de trabalho. Os contratos são fechados com empresas sem o menor lastro financeiro e a conta, que nunca fecha, cai "nas costas" dos terceirizados.

Na terça-feira (4) foi a vez dos petroleiros e petroleiras da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, e dos embarcados que passam pelo aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, que puderam conversar com os dirigentes do Sindicato e receber o boletim da categoria. No aeroporto a tarefa seguiu até quinta-feira. A situação dos petroleiros a cada dia se torna mais difícil frente aos desmandos e sucessivos ataques orquestrados pela atual gestão da empresa. A alta cúpula da Petrobrás não poupa ninguém. Os ativos, aposentados (as), pensionistas estão na alça de mira dos gestores que visam apenas sucatear a empresa para facilitar assim a privatização que vem ocorrendo à passos largos.

Hoje além da terceirização irrestrita, liberada pela reforma trabalhista, a força de trabalho vem padecendo de uma série de ataques na Petrobrás. Um bom exemplo disso, são os gestores incompetentes que fazem de tudo para agradar à agenda neoliberal do alto escalão da empresa. A única coisa que não fazem questão nenhuma é pensar na categoria e na legítima Petrobrás para o povo.

Nessa semana também o Sindicato lançou, em parceria com o Centro Espírita “Ismênia de Jesus”, a Campanha do Agasalho 2021. Com as temperaturas baixas e o frio intenso dos últimos dias, nunca foi tão urgente a doação de roupas, sapatos, meias, cobertores e alimentos não perecíveis.

Em paralelo a isso, semanalmente, acontecem reuniões com os membros do Fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS, com Cabeças Brancas para discutir a situação da AMS e com o EOR da Petrobrás. A reunião dos dirigentes do Sindipetro-LP e com os membros da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também acontecem todas as semanas e servem para alinhar a diretoria, das duas entidades, frente aos embates diários.

A quarta-feira (05) também foi dia de panfletagem e trabalho de base no Terminal de Pilões, em Cubatão, conversarem com os dirigentes do Sindicato. As reuniões com o Grupo de Trabalho - Conselho Sindical Reg da B. S. e o GT Comunicação - Contra a Privatização da Petrobrás aconteceu também no mesmo dia.

A manhã da quinta-feira (05) teve a primeira rodada da jornada unitária de lutas na Refinaria de Paulínia (Replan). Os petroleiros do Litoral Paulista, São José dos Campos e de São Paulo se mobilizaram em um ato unificado contra as terceirizações das áreas operacionais.

A sexta-feira encerrou com panfletagem e trabalho de base no terminal da Alemoa, em Santos, na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, e na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) e UTE-EZR, em Cubatão. Além disso, a Frente Solidária Operária realizou mais uma entrega de cestas básicas. Dessa vez, foram beneficiadas as famílias do bairro Costa Muniz, em Cubatão. No sábado será a vez dos moradores do morro do Índio também em Cubatão. A insegurança alimentar é uma realidade e essa iniciativa tem levado comida e esperança a dezenas de famílias graças a solidariedade dos petroleiros do Litoral Paulista. Juntos sempre somos mais fortes!