Falar é a melhor solução!
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) está engajada na luta contra o suicídio e apoia a campanha mundial Setembro Amarelo, que ajuda na conscientização sobre o tema.
Neste ano, o tema da campanha Setembro Amarelo é "Agir salva vidas". No Brasil, todos os dias cerca de 32 pessoas dão fim a própria vida. O número corresponde a uma morte a cada 45 minutos.
O assunto vem ganhando cada vez mais destaque entre os petroleiros, principalmente em função dos impactos da pandemia na saúde mental dos trabalhadores.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), na pandemia, piorou a saúde mental dos trabalhadores: 20% das pessoas consideram o estado de saúde ruim, 11% muito ruim e 13% relatam sofrer com depressão ou ansiedade. A maioria dorme mal, se sente nervosa, tensa, preocupada, triste e o trabalho diário é a causa do sofrimento. O percentual ficou entre 53% e 83%.
Com a adoção do trabalho remoto, o cenário piorou. Os trabalhadores não desconectam mais. As cobranças chegam a qualquer hora, em qualquer dia.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), as condições de trabalho impostas durante a pandemia se mostraram exaustivas para os trabalhadores, com impactos psicofisiológicos decorrentes da sobrecarga de trabalho e consequente fadiga física e mental. Lembrou que, recomendou às empresas, em agosto, que disponibilizassem acompanhamento e atendimento psicológico aos trabalhadores, mas que isso foi feito por “alguns empregadores”.
“Os suicídios se tornaram recorrentes e despertaram um alerta”, diz Marcelo Juvenal Vasco, secretário de Saúde e Segurança da FNP (Federação Nacional dos Petroleiros). “Os terceirizados do setor são os mais emocionalmente mais prejudicados.”
Questionada, a Petrobrás informou que previne suicídios entre seus funcionários e acompanha casos registrados entre empregados de empresas contratadas.
A Petrobrás também declarou em nota que as terceirizadas devem “prover condições de trabalho seguras, tratar seus trabalhadores com dignidade e respeito, agir de forma íntegra e ética”, mas não informou que atitudes tomou a respeito das empresas cujos empregados se suicidaram.
Apesar dos dados preocupantes, a saúde mental ainda é vista como um tabu: 24% dos trabalhadores já precisaram se afastar por estresse, porém menos da metade dos afastamentos tiveram registros relacionados à saúde mental.
Por isso, a FNP e seus sindicatos estão na luta para orientar e conscientizar a sociedade sobre a prevenção do suicídio! Pensando nisso, o setor de Saúde do Sindipetro-RJ está à disposição: sindipetro-rj@sindipetro.org.br
Conheça também a Cartilha “Suicídio – Informando para prevenir” do Conselho Federal de Medicina
O assunto também foi debatido no programa Giro Semanal – 73, do Sindipetro-RJ. Vale a pena ouvir: clique aqui
Com informações: CNN Brasil.
Fonte: FNP