Fracasso nas eleições demonstra que categoria sabe que a APS é mais um golpe da atual gestão da Petrobrás

Resultado

As eleições da Associação Petrobrás de Saúde (APS) chegaram ao fim com pouca participação dos petroleiros. Essa conquista é fruto da união e entendimento de que a APS é mais um golpe contra a categoria petroleira. O Sindipetro-LP, FNP e entidades cobraram da atual gestão da empresa a suspensão do processo eleitoral e dos demais procedimentos em curso que visem legitimar a APS. O entendimento de todos é que a AMS é o plano de saúde dos petroleiros. A APS é ilegítima e foi imposta aos petroleiros com o objetivo de desmontar o Plano de Saúde AMS, passando por cima de conquistas dos trabalhadores nos ACTs.  

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também entrou com uma ação declaratória de nulidade de inúmeras cláusulas do Estatuto da Associação Petrobras de Saúde (APS), as quais são ilegais e prejudicam os beneficiários.  A atual gestão da Petrobrás “não prega prego sem estopa” e dia após dia demonstra que está alinhada a sanha privatista de Paulo Guedes.

Segundo o resultado divulgado na última sexta-feira (26/11), somente cerca de 1.324 associados registraram seus votos no processo eleitoral. Se for levado em conta o universo de 112.734 (ativos titulares – 52.103 e aposentados titulares – 60.631), conforme relatório de resultados da AMS de 2020, que estavam aptos a votar, o percentual de participação registrou somente 1,17%.

Eles estão precarizando a AMS através da criação da APS, aumentando os custos, basta ver os contracheques dos petroleiros aposentados e ativos, mas, o trabalho da FNP, FUP, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos Portos (CONTTMAF) e Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobrás e Petros (FENASPE) garantiu o fracasso retumbante das eleições.

O resultado da eleição é uma grande vitória, mas as batalhas continuam com ações que ainda necessitam de decisão para barrar a formalização da APS. Portanto, essa luta deve ser travada por todos os petroleiros, porque a AMS é direito e não benefício! Por isso,  é mais que necessário que todos os participantes do plano de saúde AMS entenda o que está acontecendo e se prepare para defender mais esse direito.

Com informações da FNP