FNP indica rejeição de PLR oferecida pela Petrobrás

Nesta quarta-feira (19/05), o RH Corporativo da Petrobrás apresentou aos seis sindicatos da FNP uma proposta de PLR que está abaixo de sua riqueza produzida em 2009. Sem o menor constrangimento, a empresa ofereceu durante a negociação que se alongou por mais de quatro horas um valor inferior ao pago no ano anterior. A PLR 2008 teve o menor valor de R$ 17.000,00, sendo R$ 15.000,00 com nomenclatura e R$ 2.000,00 como abono de contigência.

Para a PLR 2009, ano em que pulou da 11ª posição para o 4ª lugar entre as maiores empresas do ramo energético do Mundo, a Petrobrás ofereceu apenas as migalhas do enorme bolo dividido entre o Governo e acionistas. O piso proposto foi de R$ 13.750,00 para os empregados posicionados até o nível 457A, e relação piso/teto correspondente a 2,5 vezes o piso proposto. O valor fixo oferecido a todos os empregados foi de de R$ 1.370,00.

Usando como argumento o aumento no número de empregados em aproximadamente 1.500 trabalhadores; pagamento de níveis; lucro líquido menor do que o registrado no ano anterior; e os dividendos pagos aos acionistas, a Petrobrás reeditou mais uma vez a velha choradeira para negar valores condizentes com sua grandeza e valor de mercado conquistado nos últimos anos.

Após a negociação, a FNP indicou a rejeição dessa primeira proposta. A empresa tem total condições de apresentar proposta superior. Os números citados acima falam por si. Não podemos ter pressa, pois ainda não há data estabelecida para o pagamento dessa 2ª parcela. Ela só poderá ser feita no 2° semestre, devido à antecipação ocorrida. Além disso, a empresa ainda precisa apresentar a taxa de frequência de seus empregados para entendermos como foi a distribuição.

A luta por uma PLR MÁXIMA E IGUAL PARA TODOS está na ordem do dia. Não podemos assistir ao crescimento da Petrobrás como meros telespectadores. Somos os protagonistas desta valorização da companhia. Por isso, é inadmissível que aqueles que aumentam seus rendimentos em 29% neguem aos petroleiros os 25% permitidos pela resolução (30 de maio de 1995) que dispõe sobre a PLR da empresa.

Clique no link abaixo para ler o documento em que a Petrobrás oficializa a primeira proposta

Carta enviada pela empresa - PLR-2009

Matéria completa será publicada no próximo Jornal O Petroleiro