Mesmo com a pauta unificada, FNP e FUP possuem calendários diferenciados. A FUP defende greve de cinco dias a partir do dia 23; a FNP acredita que as reivindicações ganham mais força com atrasos de 2 horas no dia 1º de abril, atos dos mais variados do dia 2 ao dia 7, enquanto os sindicatos aguardam resposta da Petrobrás para mesa de negociação e caso não haja resposta, greve por tempo indeterminado, com corte de rendição, a partir do dia 8, data da assembleia dos acionistas, com avaliação diária do movimento.Litoral Paulista se destaca na luta dos companheiros da ReplanAdemir frisa a importância da participação da FNP durante os sete dias de greve na Replan. O Litoral Paulista e São José dos Campos foram bases muito atuantes e participativas". Desde terça-feira, um dia depois do início da greve, a categoria no Litoral Paulista foi movimentada em torno das reivindicações e lutas dos petroleiros e petroleiras de Paulínia."Sabemos que não é só solidariedade. Também, porque para o Sindipetro-LP e a FNP vale aquela máxima: mexeu com companheiro meu, mexeu comigo. Mas não podemos esquecer de que falamos de lutas que envolvem toda nossa categoria. A pauta dos companheiros da Replan é a pauta da categoria na RPBC. Quando a Petrobrás retira direitos, ela retira de todos", lembra Wilson Roberto Gomes, coordenador geral do Sindipetro-LP.Os atrasos continuam ocorrendo em todos os turnos da RPBC, TEBAR (São Sebastião), que começou no final da semana passada e varou o final de semana, além de informes e boletins eletrônicos dirigidos aos petroleiros e petroleiras dos prédios Edisa I e II e Terminais Alemoa e Pilões (que teriam atrasos hoje). Os diretores Marcelo Juvenal e Ademir Parrela estiveram, na sexta-feira, presentes nos piquetes de greve da Replan, além do coordenador Wilson ter se dirigido a São José dos Campos para ajudar a FNP a definir sua postura, altamente comprometida com as necessidades da categoria na Replan.Ontem, petroleiros da Replan ligaram para os diretores do Sindipetro-LP para agradecer o comprometimento e a abnegação dos companheiros do Litoral Paulista, principalmente pelo espírito de camaradagem e entendimento de que a luta deles é de toda categoria.A diretoria do Sindipetro-LP cancelou a Assembleia de hoje (10) por entender que com o fim da greve na Replan a pauta reivindicatória ganha novos contornos. "Agora temos que incorporar a PLR também", afirma Wilson. De toda forma uma nova Assembleia deverá ser convocada até o dia 20, agregando o debate da PLR e da retirada de direitos. O objetivo dos Sindipetros da FNP é engrossar ainda mais o movimento iniciado em Paulínia e retomar as mobilizações históricas petroleiras, que sempre teve no Sindipetro-LP um berço de vanguarda e certeza de luta. Também, batalhar pela unidade petroleira nacional."Estamos num momento importante. A categoria precisa estar unida e mobilizada para não deixar que a empresa retire direitos e pague uma PLR rebaixada. Queremos nossos direitos intactos e o montante de 25% de PLR em relação ao que é pago aos acionistas. Esperamos todos nesse movimento", convoca Wilson.ATENÇÃO: o Sindipetro-LP cancelou a Assembleia de hoje, dia 10, e até o dia 20 deste mês deve convocar uma nova."
