A categoria paralisou por duas horas, nesta sexta-feira (27/08), o Edisa I, mesmo com a tentativa frustrada da companhia de furar o movimento. A Petrobrás tentou boicotar a paralisação através de vans, que trafegaram no entorno do prédio para assediar os empregados e terceirizados a se deslocarem ao Edisa II.
No entanto, o constrangimento que a empresa tentou criar para forçar os trabalhadores a abandonar a manifestação se transformou em estímulo para denunciarmos os abusos cometidos pela empresa. Tal prática é proibida pela Constituição e configura prática anti-sindical.
Faixas com as principais reivindicações da categoria foram fixadas ao longo do prédio e serviram de pano de fundo para a paralisação que fecha o ciclo de atrasos de duas horas em nossa base, iniciado na última quarta-feira (25/08) na RPBC, em Cubatão, e no Tebar, em São Sebastião.
A partir de agora, intensificaremos as mobilizações e pressionaremos a Petrobrás a apresentar uma proposta digna, ao invés de migalhas e mentiras. Não iremos cair nas armadilhas da empresa, que pretende levar essa negociação a banho maria.
Os ataques cometidos pela empresa em nossos salários, enquanto apresenta infográficos cada vez mais promissores aos acionistas e especuladores, são mais do que suficientes para transformar nossa indignação em mobilizações fortes, que devem ser sustentadas na unidade da categoria e no sentimento de luta.
Só dessa forma conseguiremos reverter mais de 15 anos de perdas e arrancar da Petrobrás uma proposta que aumente de fato os nossos salários.[gallery link="file" order="DESC" orderby="ID"]