É isso mesmo. Nada de discriminação e diferenciação. Esse foi o resultado da reunião entre o Sindipetro-LP e a direção da Transpetro ocorrida ontem, dia 14. Deslocado do Rio de Janeiro, o diretor financeiro da subsidiária Rubens Teixeira garantiu, ao lado do gerente geral de Serviços Administrativos Lenilson de Oliveira Vargas, rever o contrato com a terceira ERJ (fornecedora das refeições nos Terminais).A Transpetro havia optado, mesmo ainda sem assinar o contrato, por uma empresa que forneceria as refeições ao valor de R$ 24,76 por refeição - preço destinado ao conjunto de trabalhadores petroleiros e terceirizados. Até 30 de junho 2009, o valor de cada refeição estava em R$ 12,09.Ao preço de R$ 24,76, a Comissão das Empreiteiras havia declarado não ser possível firmar contrato com a empresa fornecedora das refeições (ERJ). A solução apresentada pela ERJ e pela Transpetro foi baratear o valor de cada refeição. Em contrapartida, a qualidade e a quantidade da refeição oferecida aos terceirizados seria inferior. Um absurdo questionado pelo Sindipetro-LP!O Sindicato solicitou esclarecimentos a Transpetro e à empresa ERJ sobre o aumento de mais de 100% no valor de cada refeição. Para o Sindicato, os argumentos apresentados não justificavam este aumento, tampouco explicavam a escolha desta empresa só servindo para discriminar e diferenciar os terceirizados dos outros trabalhadores do Sistema Petrobrás.Por conta disso, a direção da Transpetro afirmou na reunião que irá rever o contrato. E é bom que o faça porque o Sindipetro-LP não vai aceitar que os trabalhadores terceirizados tenham tratamento inferior aos petroleiros e petroleiras.Agora que se cumpra o acordado na reunião. Ainda estamos de olho!Olhem só o que ia mudar para os terceiros: fim do self-service (cada refeição seria regulada por porção), guarnição diminuída, a sobremesa reduzida e o processo de preparo dos alimentos diferenciado - nutricionalmente um absurdo à saúde do trabalhador. Sem contar que do contrário os Terminais iriam gastar muito mais!
