Na última segunda-feira (29/11) foi realizada reunião entre a Transpetro e o Sindicato dos Metalúrgicos de Santos e Região. O objetivo da reunião, que teve a presença do Sindipetro-LP, foi denunciar e resolver os problemas que vêm acontecendo com a terceirizada Manserv. A empresa, que atua há dois anos na Tebar, em São Sebastião, anda fazendo uso de práticas anti-sindicais e atuando com o braço de ferro.
A Manserv adotou a política do nepotismo, demitindo funcionários antigos para dar vaga a parentes dos donos da empresa e de petroleiros. A prática não causa muito espanto porque é uma atitude muito conhecida e utilizada pela alta cúpula da Petrobrás. Prova disso é que somente neste ano a companhia firmou 42 contratos com a C Foster - empresa gerida pelo marido de Graças Foster, diretora de Gás e Energia da Petrobrás e um dos nomes cotados para assumir a presidência da estatal em 2011.
Além disso, os donos da terceirizada resolveram não descontar por cinco meses a mensalidade sindical dos companheiros sindicalizados e depois desse período abateram os valores atrasados dos salários de uma vez só. Para piorar, repassaram o dinheiro a um sindicato de São José dos Campos, entidade que não possui representatividade junto à categoria uma vez que a base desses trabalhadores é do Sindicato dos Metalúrgicos.
Diante de tantos mandos e desmandos e das denúncias feitas, o gerente do Tebar assegurou que irá averiguar as denúncias para solucionar o caso e de antemão já está marcada uma reunião nesta sexta-feira (3 de dezembro) às 13h30 com a gerência do Terminal, Sindicato dos Metalúrgicos, funcionários da Manserv e Sindipetro LP, em nossa sub-sede em São Sebastião.
O Sindipetro-LP acredita que o exemplo tem de vir de cima para baixo, mas infelizmente a realidade é outra. Por isso, cobramos que providências sejam tomadas diante dessa terceirizada que cisma em fazer uso da chibata para lidar com seus empregados.