A eleição para a renovação da diretoria do Sindipetro-NF, que começou no dia 11 de maio e irá até o dia 31, está ameaçada. Atrelada à Chapa 1, a comissão eleitoral abandonou a imparcialidade que deveria nortear suas ações e vem cometendo e fazendo vistas grossas a inúmeras irregularidades.
A comissão está atropelando o próprio estatuto da entidade, o edital de convocação e as informações divulgadas no Nascente (informativo do Sindipetro-NF) sobre o pleito. A intenção é clara: favorecer a chapa da atual diretoria, que desde o início das eleições vem utilizando de forma indevida o aparato do sindicato.
Casos mais graves
O edital de convocação e o próprio jornal do sindicato informam que as urnas, sem exceção, deveriam sair todos os dias da sede da entidade. No entanto, a urna 25 (Itinerante de Jacarepaguá) não foi enviada para Jacarepaguá e está irregularmente fixa na sede da Transpetro (RJ).
No aeroporto de Macaé, diretores do sindicato constrangeram em diversos desembarques eleitores da chapa 2. Mais do que isso, esses companheiros foram impedidos de votar. No último fim de semana, na troca da guarda da urna, a comissão tentou revistar um companheiro da chapa 2, medida que não foi repetida com o membro da chapa 1. Consciente do absurdo desta atitude, o companheiro da chapa 2 se recusou a ser revistado e como retaliação foi impedido de fazer a guarda da urna.
Além disso, num gesto meramente simbólico e com a intenção de demonstrar uma falsa lisura do processo, a comissão eleitoral entregou aos representantes da chapa 2 apenas uma chave das três existentes para trancar as urnas localizadas em Macaé.
Comissão eleitoral tem lado
O maior exemplo de que a comissão eleitoral tem lado e esse lado é a Chapa 1 são as diversas denúncias falsas e vazias ventiladas pela atual diretoria que foram acatadas pela comissão sem nenhuma averiguação. A pré-disposição em criar fatos que prejudiquem a oposição é cristalina e salta aos olhos. Mesmo sem apurar a veracidade dos fatos e dar à Chapa 2 o direito ao contraditório, a comissão prontamente vem advertindo e punindo a Oposição em benefício daqueles que estão encastelados no sindicato há mais de 15 anos.
A ausência de neutralidade da comissão eleitoral é tão gritando que, além de fechar os olhos para as irregularidades da chapa 1 e interpretar como verdade incontestável qualquer difamação feita por seus componentes, a comissão está escolhendo até os suplentes da chapa 2. Este absurdo ocorreu quando a chapa 2 encaminhou uma relação com dez nomes para suplentes e, para sua surpresa, recebeu da comissão a resposta de que seria obrigada a retirar um dos nomes que a Oposição indicara. Por fim, literalmente impôs mais dois nomes - escolhidos pelo presidente da junta.
Uma das prerrogativas das chapas é a indicação do seu representante junto à comissão eleitoral. Porém, por mais incrível e ficcional que pareça, o presidente da comissão afirmou que cabe a ele escolher o representante da chapa 2. Numa analogia grotesca, é como se um árbitro de futebol resolvesse, do alto do seu poder, escalar os jogadores de uma das equipes e definir quem será o capitão.
Diante de todos esses fatos, fica evidente uma tentativa por parte da comissão de manipular o processo eleitoral. Esses acontecimentos, por si só, são muito graves e são uma prova de que a eleição não está sendo feita de acordo com o estatuto do sindicato.
A Chapa 2 está preocupada com os rumos que a comissão eleitoral vem dando para o processo eleitoral e tomará todas as medidas cabíveis para denunciar e acabar com qualquer manipulação da eleição.
Companheiro, associado, nos ajude a fiscalizar a eleição. Se você ainda não votou, vote! Vote na chapa 2 - Oposição Unificada. É hora de mudar!