Leia nota do Sindipetro-SJC à imprensa e reportagem sobre ato contra morte na Revap

A direção do Sindipetro de São José dos Campos gostaria de agradecer o trabalho do jornal O Vale na cobertura e divulgação dos problemas relacionados à Revap tanto para os trabalhadores da empresa quanto para a comunidade vizinha a Refinaria Henrique Lage.
No entanto, gostaríamos também de apontar algumas informações divulgadas no domingo (22) e na quarta-feira (25).
A categoria petroleira em todo o país é composta por 17 sindicatos e duas federações. A FUP (Federação Única dos Petroleiros) representa 12 sindicatos e a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) representa 5.
Os trabalhadores da Revap e também de todo o litoral paulista são representados pela FNP. Por isso, o presidente da FUP não pode ser consultado e emitir entrevista sobre eventos ocorridos nas bases que não representa, como ocorreu nas edições de domingo e de quarta-feira no referido jornal.
É compreensível que a imprensa de forma geral não detenha compreensão das representações internas da categoria petroleira. Assim, gostaríamos de solicitar que qualquer informação referente à atividade petroleira em São José dos Campos ou em qualquer parte do litoral paulista seja tratada com os representantes da FNP, federação cujos Sindipetros de São José e litoral paulista são filiados.
Pode parecer desimportante tal configuração, mas a categoria petroleira e a sociedade brasileira têm sofrido há anos com a desfiguração política da FUP, que também é ligada a CUT, pelo governo do PT. Hoje, a Petrobras é usada até como cabide de emprego dos partidos da base aliada do governo federal, que a FUP/CUT ajudou a eleger e apóia.
A FNP surgiu justamente como um contraponto dentro da categoria a esse processo de atrelamento do movimento petroleiro ao governo. Por isso, é tão importante que a base de São José dos Campos jamais sejam atrelados à FUP.
Só para citar exemplo prático da confusão, o presidente da FUP declarou em entrevista a este jornal que hoje a entidade realizaria protestos por segurança e tal nas unidades da Petrobras. Ocorre que em São José dos Campos este protesto já estava marcado desde segunda-feira e foi realizado hoje pela manhã pela FNP, entidade que representa esta base. O presidente da FUP tentou contabilizar dividendos políticos com o ato da FNP, como se a mobilização fosse conduzida e convocada pela FUP.
Os trabalhadores da Revap, o Sindipetro-SJC e a FNP já estão mobilizados por segurança operacional na refinaria e outros pontos desde 22 de março. Já a FUP só resolveu tocar no assunto agora.
Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos e
Federação Nacional dos Petroleiros.

Nota de esclarecimento do Sindipetro-SJC, publicada no Jornal O Vale

A direção do Sindipetro de São José dos Campos gostaria de agradecer o trabalho do jornal O Vale na cobertura e divulgação dos problemas relacionados à Revap tanto para os trabalhadores da empresa quanto para a comunidade vizinha a Refinaria Henrique Lage.

No entanto, gostaríamos também de apontar algumas informações divulgadas no domingo (22) e na quarta-feira (25).

A categoria petroleira em todo o país é composta por 17 sindicatos e duas federações. A FUP (Federação Única dos Petroleiros) representa 12 sindicatos e a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) representa 5.

Os trabalhadores da Revap e também de todo o litoral paulista são representados pela FNP. Por isso, o presidente da FUP não pode ser consultado e emitir entrevista sobre eventos ocorridos nas bases que não representa, como ocorreu nas edições de domingo e de quarta-feira no referido jornal.

É compreensível que a imprensa de forma geral não detenha compreensão das representações internas da categoria petroleira. Assim, gostaríamos de solicitar que qualquer informação referente à atividade petroleira em São José dos Campos ou em qualquer parte do litoral paulista seja tratada com os representantes da FNP, federação cujos Sindipetros de São José e litoral paulista são filiados.

Pode parecer desimportante tal configuração, mas a categoria petroleira e a sociedade brasileira têm sofrido há anos com a desfiguração política da FUP, que também é ligada a CUT, pelo governo do PT. Hoje, a Petrobras é usada até como cabide de emprego dos partidos da base aliada do governo federal, que a FUP/CUT ajudou a eleger e apóia.

A FNP surgiu justamente como um contraponto dentro da categoria a esse processo de atrelamento do movimento petroleiro ao governo. Por isso, é tão importante que a base de São José dos Campos jamais sejam atrelados à FUP.

Só para citar exemplo prático da confusão, o presidente da FUP declarou em entrevista a este jornal que hoje a entidade realizaria protestos por segurança e tal nas unidades da Petrobras. Ocorre que em São José dos Campos este protesto já estava marcado desde segunda-feira e foi realizado hoje pela manhã pela FNP, entidade que representa esta base. O presidente da FUP tentou contabilizar dividendos políticos com o ato da FNP, como se a mobilização fosse conduzida e convocada pela FUP.

Os trabalhadores da Revap, o Sindipetro-SJC e a FNP já estão mobilizados por segurança operacional na refinaria e outros pontos desde 22 de março. Já a FUP só resolveu tocar no assunto agora.

Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos e Federação Nacional dos Petroleiros