Com 44,4% do total de votos, Chapa 2 avança na construção de uma nova direção no Sindipetro-NF

As eleições do Sindipetro-NF terminaram no dia de hoje. No total foram  5159 petroleiros votantes, 2.124 para a chapa 2, 2.696 para a chapa1, 14 brancos, 37 nulos e e 288 votos inválidos. Apesar de ter sido marcada por uma desigualdade de recursos entre as duas chapas e por grande parte da categoria não ser representada neste pleito por não ser sindicalizada ao sindicato, o resultado das urnas demonstrou mais uma vez a vontade de mudança.
Durante toda a campanha os membros e apoiadores da Chapa 2 escutaram declarações de apoio. A simpatia com a Oposição, no entanto, sempre estava regada de um debate político sobre a realidade dos petroleiros. PLR`s desiguais,  insegurança nas plataformas,  operador mantenedor, assédio moral, leilões do petróleo, acordos salariais rebaixados são apenas alguns dos temas negados pelos trabalhadores e trabalhadoras. A chapa 2, apesar de não assumir a direção do sindicato neste momento, não só agradece o apoio de todos, mas reafirma o seu compromisso de continuar o trabalho em defesa da categoria. Mais do que isso, convoca todos para estarem juntos conosco nessa batalha que está apenas começando. Vamos nos organizar, participar do Congresso da Categoria, das Campanhas Salariais, das mobilizações em defesa da segurança. Apenas com a luta de nós trabalhadores poderemos alcançar vitórias para nossa classe.
Uma nova unidade nacional está surgindo
A eleição para a nova diretoria do Sindipetro-NF significa um avanço na construção de uma nova unidade nacional na categoria. Os sindicatos, assim como o do NF, dirigidos pela FUP, já demonstraram em várias oportunidades de que lado estão. Entregaram várias pautas nossas para estar de braços dados com a empresa e o governo. Por isso, os petroleiros de todo o país começam a enxergar a necessidade de construir uma nova unidade nacional, verdadeiramente de luta, independente dos governos e dos patrões. Foi assim em Alagoas/ Sergipe, no Rio de Janeiro, na Bahia, no Rio Grande do Sul  - onde a Fup apesar de ganhar as eleições teve menos votos que as demais chapas -  e aqui no NF.  Segue sendo da mesma forma no Litoral Paulista, em São José dos Campos, entre outras bases.
Este ano o governo federal já cortou R$ 50 bilhões do orçamento, se cala aos aumentos dos alimentos, dos combustíveis, do transporte, entre outras medidas que afetam a vida do trabalhador.  Os petroleiros também estão sendo afetados e a cada dia sendo introduzidos a situações mais precárias de trabalho. Por tudo isso, para além das direções dos sindicatos em si, a categoria começa a enxergar a necessidade de se organizar, de formar oposições e de apostar em primeiro lugar na sua própria mobilização. É a nova unidade nacional que surge, pela base, em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Terminou nesta quarta-feira (01/06) o processo eleitoral do Sindipetro-NF, que contou com a participação nas urnas de 5.159 petroleiros. No total, foram 2.124 votos para a Chapa 2 - Oposição Unificada, 2.696 para a chapa governista, 14 brancos, 37 nulos e e 288 votos inválidos. Ou seja, a oposição conquistou o voto de 44,4% dos eleitores.

Apesar de ter sido marcada por uma desigualdade de recursos entre as duas chapas e por grande parte da categoria não ser representada neste pleito por não ser sindicalizada ao sindicato, o resultado das urnas demonstrou mais uma vez a vontade de mudança e consolidou no NF uma oposição forte, com condições reais de bater de frente com a burocracia encastelada no Sindicato há mais de 15 anos.

Durante toda campanha, os membros e apoiadores da Chapa 2 escutaram declarações espontâneas de apoio e diversas manifestações de repúdio à atuação chapa branca da atual diretoria. A simpatia com a Oposição, no entanto, sempre esteva regada de um debate político sobre a realidade dos petroleiros. PLR`s desiguais, insegurança nas plataformas, operador mantenedor, assédio moral e sexual, machismo, leilões do petróleo e acordos salariais rebaixados são apenas alguns dos temas debatidos durante o pleito.

A chapa 2, apesar de não assumir a direção do sindicato neste momento, não só agradece o apoio de todos, mas reafirma o seu compromisso de continuar o trabalho em defesa da categoria. Mais do que isso, convoca todos a estarem juntos numa batalha que é permanente.

Uma nova unidade nacional está surgindo

A eleição no Sindipetro-NF significa um grande passo na construção de uma nova unidade nacional na categoria, cuja direção esteja atrelada aos interesses dos trabalhadores e não do governo e da empresa. Os sindicatos sob as rédeas da FUP já demonstraram em várias oportunidades de que lado estão. Entregaram vários direitos e descartaram várias reivindicações para estar de braços dados com a empresa e o governo. Por isso, os petroleiros de todo o país começam a enxergar a necessidade de construir uma nova unidade nacional, verdadeiramente de luta, independente dos governos e dos patrões. Foi assim em Alagoas/Sergipe, no Rio de Janeiro, na Bahia e até mesmo no Rio Grande do Sul, uma vez que as chapas apoiadas pela FNP conquistaram, juntas, um número muito superior de votos. Segue sendo da mesma forma no Litoral Paulista e em São José dos Campos, bases da FNP onde os petroleiros vivem um intenso processo de mobilização por condições seguras de trabalho e melhores direitos.

Este ano o governo federal já cortou R$ 50 bilhões do orçamento, se cala diante dos sucessivos aumentos nos preços dos alimentos, dos combustíveis, do transporte, entre outras medidas que afetam diretamente a vida do trabalhador.  Os petroleiros também estão sendo afetados e a cada dia sendo introduzidos a situações mais precárias de trabalho. Por tudo isso, para além das direções dos sindicatos em si, a categoria começa a enxergar a necessidade de se organizar, de formar oposições e de apostar em primeiro lugar na sua própria mobilização. É a nova unidade nacional que surge, pela base, em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Chapa 2