A classe trabalhadora deu seu recado em Brasília: luta contra as reformas continua com força total.Cerca de 20 mil militantes, de 26 estados, foram até Brasília para dizer um basta à política do Governo Lula, à retirada de direitos e às reformas da previdência, trabalhista, universitária e à transposição do Rio São Francisco.Os milhares de ativistas ligados a Intersindical, Conlutas, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e Pastoral Operária saíram do estádio Mané Garrincha, na manhã do dia 24, e marcharam até a Esplanada dos Ministérios. O Sindipetro-LP e os demais sindicatos da Baixada Santista ligados à Intersindical também se fizeram representar com cerca de 100 representantes.O ponto alto da mobilização foi em frente ao Ministério da Previdência. Lá e também diante do Congresso Nacional, ecoaram palavras de ordem contra a reforma da Previdência, pela moralização na política e pela cassação do senador Renan Calheiros.Na avaliação geral o ato cumpriu um papel fundamental demonstrando aos políticos aliados do FMI e à sociedade a disposição dos movimentos de massas brasileiros em resistir a todos os projetos nefastos que prejudicam a classe trabalhadora.A marcha foi mais uma das atividades do calendário de lutas programado para o ano de 2007, definido no encontro do dia 25 de março, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.Na plenária realizada ontem (25), as entidades participantes tiraram como encaminhamento manter a mobilização e organizar para o 1º semestre de 2008 uma data na qual paralisações nacionais com a participação de todos os estados serão realizadas, a exemplo das manifestações do dia 23 de maio.
