Conforme deliberado pela categoria em assembleia na última sexta-feira (22/07), os petroleiros do Litoral Paulista paralisaram as atividades nesta quarta-feira (27/07).
No total, serão 24 horas de greve - iniciada na tarde de terça-feira (26/07) com o corte de rendição nos turnos, para pressionar a Petrobrás a dar continuidade nas negociações de PLR. O protesto faz parte de um dia nacional de luta para arrancar da companhia uma nova proposta de PLR.
Na RPBC, a adesão no turno é de 100% e no ADM é de aproximadamente 85%. Desde ontem (26/07), o turno das 15 horas permanece na unidade e será rendido somente pelo turno da meia noite, que deve entrar à 1 hora da manhã.
No Terminal Alemoa a adesão também é de 100% no turno e praticamente todos os trabalhadores do regime administrativo aderiram ao movimento. Em Pilões, a adesão foi de 100% tanto no ADM quanto no Turno. Assim como na refinaria, os dois turnos que estão nos terminais Transpetro desde ontem à tarde serão rendidos pelos trabalhadores que operam no turno da meia noite.
Litoral NorteEm São Sebastião, no Tebar, a participação do turno é de 100% e mais de 90% dos trabalhadores do regime administrativo integraram o movimento. O turno das 16 horas, que realizou atraso de duas horas na tarde de ontem (26/07), será rendido apenas amanhã (28/07), pelo turno das 8 horas. Entretanto, para dar sequência aos atrasos, a troca será feita às 10 horas.
Na UTGCA, em Caraguatatuba, os trabalhadores também participam do movimento com a adesão de mais de 90% do Turno e ADM. A rendição do grupo que entrou ontem, às 16 horas, será feita amanhã (27/07), às 7 horas. Com isso, nessas duas unidades a greve de 24 horas se estenderá por quase 40 horas.
Nas plataformas de Merluza e Mexilhão, na Bacia de Santos, foi suspensa a emissão de PTs (Permissões de Trabalho).
O Sindipetro-LP cobrou da empresa que seja garantido o acompanhamento médico e a alimentação adequada dos trabalhadores que estão trabalhando nas unidades no regime de turno.
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