Abertura do V Congresso reafirma necessidade de reorganizar a categoria

Foi realizada na noite desta sexta-feira (19/08), no auditório da sede do Sindipetro-SJC, a abertura do V Congresso da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Com a participação de diversas representações de trabalhadores e da sociedade civil, os trabalhos foram iniciados com intervenções dos dirigentes da FNP e das demais entidades.
Os dois grandes eixos dos discursos foram o desafio de construir e ampliar a unidade da categoria petroleira e a tarefa de fortalecer a FNP como alternativa de direção combativa, cuja independência não seja apenas no campo sindical, mas sim política e financeira - frente a qualquer governo, frente à Petrobrás.
Com base nesses dois pontos prioritários para os congressistas, foi colocado como outro desafio, ainda maior, avançar no chamado e integração de outros setores que hoje não estão na FNP, com a construção nas próximas campanhas reivindicatórias de uma forte unidade na ação.
Neste sentido, um momento importante do Congresso foi a participação do Sindipetro-RN que, atendendo ao convite da FNP, garantiu presença em São José dos Campos por meio da presença do seu coordenador-geral, Márcio Dias.
Contribuindo para os debates, o representante do Sindipetro-RN abriu sua falação reafirmando a necessidade de superar as divergências políticas entre as federações. Para ele, esta é uma condição básica para a categoria reconstruir mobilizações unificadas, com mesa única de negociação e calendário único de lutas, para derrotar os verdadeiros inimigos da categoria: o governo e a Petrobrás.
Obstáculos
Como principal obstáculo a ser superado pelo movimento sindical para avançar nas conquistas, foi apontado o atrelamento ao governo das principais direções sindicais que hoje conduzem a maior parte das categorias de trabalhadores no País. Neste sentido, cabe à FNP resgatar no conjunto da categoria petroleira a consciência de que trabalhadores e patrões cumprem papeis distintos na sociedade e defendem interesses antagônicos.
Os exemplos de outros trabalhadores, espalhados em todo mundo, mostram que é possível barrar os ataques dos governos e atropelar as direções sindicais traidoras. A revolução árabe, que varreu o norte da África; a revolta da juventude chilena, dos estudantes em Londres e dos trabalhadores na Europa, principalmente na Grécia, Espanha e Portugal, foram citados durante o Congresso como referência de luta.
Para os próximos dois dias de Congresso fica o desafio à FNP de responder à afirmação de alternativa de direção, com um projeto que some ao seu caráter de federação independente o papel de mostrar aos trabalhadores que a luta pelo resgate e conquista de novos direitos ultrapassa os muros das unidades da Petrobrás. É preciso se juntar aos demais movimentos e entidades sindicais para construir uma ferramenta forte, capaz de enfrentar os ataques que certamente virão no próximo período.
Além dos sindipetros da FNP e do Sindipetro-RN, também estiveram presentes outras entidades como a Ambep, Apeoesp, Correios, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Advogados-RJ, Movimento de Bairro Saviver, PSTU e Ação Ecosocialista.

Foi realizada na noite desta sexta-feira (19/08), no auditório da sede do Sindipetro-SJC, a abertura do V Congresso da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Com a participação de diversas representações de trabalhadores e da sociedade civil, os trabalhos foram iniciados com intervenções dos dirigentes da FNP e das demais entidades.

Os dois grandes eixos dos discursos foram o desafio de construir e ampliar a unidade da categoria petroleira e a tarefa de fortalecer a FNP como alternativa de direção combativa, cuja independência não seja apenas no campo sindical, mas sim política e financeira - frente a qualquer governo, frente à Petrobrás.

Com base nesses dois pontos prioritários para os congressistas, foi colocado como outro desafio, ainda maior, avançar no chamado e integração de outros setores que hoje não estão na FNP, com a construção nas próximas campanhas reivindicatórias de uma forte unidade de ação.

Sindipetro-RN participa do Congresso

Neste sentido, um momento importante do Congresso foi a participação do Sindipetro-RN que, atendendo ao convite da FNP, garantiu presença em São José dos Campos por meio da presença do seu coordenador-geral, Márcio Dias.

Contribuindo para os debates, o representante do Sindipetro-RN abriu sua falação reafirmando a necessidade de superar as divergências políticas entre as federações. Para ele, esta é uma condição básica para a categoria reconstruir mobilizações unificadas, com mesa única de negociação e calendário único de lutas, para derrotar os verdadeiros inimigos da categoria: o governo e a Petrobrás.

Obstáculos

Como principal obstáculo a ser superado pelo movimento sindical para avançar nas conquistas, foi apontado o atrelamento ao governo das principais direções sindicais que hoje conduzem a maior parte das categorias de trabalhadores no País. Neste sentido, cabe à FNP resgatar no conjunto da categoria petroleira a consciência de que trabalhadores e patrões cumprem papeis distintos na sociedade e defendem interesses antagônicos.

Os exemplos de outros trabalhadores, espalhados em todo mundo, mostram que é possível barrar os ataques dos governos e atropelar as direções sindicais traidoras. A revolução árabe, que varreu o norte da África; a revolta da juventude chilena, dos estudantes em Londres e dos trabalhadores na Europa, principalmente na Grécia, Espanha e Portugal, foram citados durante o Congresso como referências de luta.

Para os próximos dois dias de Congresso fica o desafio à FNP de responder à afirmação de alternativa de direção, com um projeto que some ao seu caráter de federação independente o papel de mostrar aos trabalhadores que a luta pelo resgate e conquista de novos direitos ultrapassa os muros das unidades da Petrobrás. É preciso se juntar aos demais movimentos e entidades sindicais para construir uma ferramenta forte, capaz de enfrentar os ataques que certamente virão no próximo período.

Além dos sindipetros da FNP, Sindipetro-RJ e do Sindipetro-RN, também estiveram presentes outras entidades como a Ambep, Apeoesp, Correios, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Advogados-RJ, Movimento de Bairro Saviver, CSP-Conlutas, PSTU e Ação Ecosocialista.

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