Nesta quarta-feira, primeira rodada de negociações do ACT 2011

Mesmo com a pauta entregue no dia 6 de setembro pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a Petrobrás até agora não havia se manifestado sobre o Acordo Coletivo de Trabalho. No entanto, no último dia 19 de setembro, após muita enrolação, a companhia marcou a 1ª rodada de negociações desta campanha reivindicatória.

De acordo com o calendário enviado pela empresa, as primeiras reuniões acontecerão nos dias 28 e 29 de setembro, ambas às 15h, no Edise, RJ. No dia 28 serão discutidos os seguintes temas: SMS, Inovação Tecnológica, Planej. Recrutamento e Seleção de pessoal, Vigência, Segurança no emprego, condições de trabalho, relações sindicais, outras disposições. Já o dia 29 está reservado para a discussão sobre salários, vantagens e adicionais, benefícios e AMS.

A Petrobrás, assim como a direção dos Correios, virá com o discurso pronto e, reivindicando a iminência da crise internacional, tentará mais uma vez impor aos trabalhadores um acordo coletivo rebaixado, com a reposição dos salários apenas pelo índice de inflação. A conta pela farra dos acionistas e dos empresários não pode recair nas costas dos trabalhadores. A Petrobrás arrecadou muito no último período à custa da categoria. Só no primeiro trimestre deste ano, a empresa lucrou R$ 21,9 bilhões - número que supera em 37% o obtido em 2010.

Exigimos 17% de aumento, sendo cerca de 7% com base na inflação acumulada dos últimos 12 meses (IPCA) e 10% referente à produtividade; piso salarial para os petroleiros de nível superior; o equivalente a 66% do que recebem os engenheiros para os empregados de cargo técnico; que o menor salário base praticado na Petrobrás seja o salário mínimo do DIEESE (R$ 2.212,66); fim da tabela congelada dos aposentados, revisão de todo PCAC, ATS pós 30 anos, incorporação do RMNR, com Periculosidade pra Valer, dentre outros.

Nas cláusulas sociais, a FNP defende que não sejam assinadas cláusulas que penalizam os trabalhadores, impostas pela Petrobrás de forma unilateral, como as cláusulas 49, 50 e 69, sendo a última a responsável por legitimar demissões políticas. Também foram aprovadas outras bandeiras históricas como a defesa da AMS 100% custeada pela Petrobrás, com inclusão dos pais; único plano na Petros para todo sistema Petrobrás, com Plano Petros BD para Todos e o cancelamento da Repactuação.

Nas cláusulas sociais, a FNP defende que não sejam assinadas cláusulas que penalizam os trabalhadores, impostas pela Petrobrás de forma unilateral, como as cláusulas 49, 50 e 69, sendo a última a responsável por legitimar demissões políticas. Também foram aprovadas outras bandeiras históricas como a defesa da AMS 100% custeada pela Petrobrás, com inclusão dos pais; único plano na Petros para todo sistema Petrobrás, com Plano Petros BD para Todos e o cancelamento da Repactuação.

Leia na íntegra o documento enviado pela Petrobrás (clique aqui)