Gestores da UN-BS adotam política negacionista diante de surto de Covid-19 na P-67

Alerta máximo

Mais um caso de negligência assola uma das plataformas abrangidas pelo Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista. Dessa vez, os trabalhadores da P-67, localizada na Bacia de Santos, estão tendo que lidar com a política genocida e negacionista dos gestores da Petrobrás que cismam em repetir o “beabá” da cartilha do governo Bolsonaro - o lucro acima da vida.

Segundo relatos recebidos pelos diretores do Sindpetro-LP a quantidade de infectados por Covid-19 é tão alta que o hotel que hospeda os trabalhadores sintomáticos ganhou o apelido de “covidário”. Nos últimos 20 dias foram contabilizados 35 trabalhadores desembarcados por apresentar sintomas da doença. Além disso, cerca de 15 testaram positivo. O quadro é assustador e a força de trabalho está em pânico. A situação é tão grave que no final de semana passado foi decretado o segundo lockdown na plataforma.

Diante disso, a diretoria do Sindicato cobrou do Gerente de Relação com Sistema, Governo e Entidades Externas, Fabricio Pereira Gomes, um posicionamento frente a situação e eles negaram que houvesse surto na unidade e que estão seguindo os protocolos, mas na pratica os trabalhadores continuam sendo contaminados. Prova disso, é que os embarques e desembarques permanecem inalterados e a produção da planta e POB também foram mantidos. Essa é uma prova clara da omissão desses gestores.

Um verdadeiro crime contra a vida humano em nome de um lucro desenfreado. O Sindipetro está acompanhando o caso de perto e buscando orientar a força de trabalho da melhor forma possível.

A responsabilidade pela vida desses trabalhadores é da Petrobrás, que ao ignorar as recomendações de manter apenas os serviços essenciais, negligenciar nas medidas de segurança também dos trabalhadores terceirizados e não ser rigorosa nas testagens dos trabalhadores embarcados, expõe todos os seus empregados.