Congresso Paulista da FNP: é preciso toda unidade da categoria na campanha do ACT

Segundo dia

O III Congresso Paulista encerrou os debates, neste sábado (2), apontando a necessidade da unidade da categoria para que os petroleiros sejam vitoriosos na campanha pelo ACT 2022 (Acordo Coletivo de Trabalho). 

Entre os pontos prioritários de campanha apontados pelo Congresso estão: retorno da relação de custeio 70x30 da AMS, reajuste real de salários, retorno dos 13% da margem consignado, em defesa da AMS - não ao APS, regulamentação do teletrabalho, regramento do Banco de Horas, manutenção de todas as cláusulas do ACT, entre outros pontos. 

Diante das dificuldades colocadas pelo governo Bolsonaro, que não desiste do desmonte da Petrobrás mesmo às vésperas da campanha eleitoral, será fundamental uma mesa única de negociações das federações da categoria e mobilizações unificadas entre os petroleiros. 

A luta dos petroleiros durante a campanha pelo ACT também deverá seguir pautando na sociedade a necessidade de acabar com o PPI (Preço de Paridade de Importação), fim das privatizações, reincorporação dos ativos já privatizados, readmissão dos petroleiros demitidos por perseguição política da gestão da empresa, entre outros pontos. 

Nesta etapa estadual, foram apresentadas duas teses construídas por petroleiros, fundamentando as estratégias para a campanha salarial. Ambas, assim como as resoluções aprovadas na etapa estadual serão levadas ao Congresso Nacional da FNP, que acontece de 28 de abril a 1º de maio, em Santos.

Debates do dia
O segundo dia do III Congresso Paulista da FNP começou neste sábado (02) com palestra sobre AMS e Petros, com Adaedson Costa, diretor do Sindipetro-LP e secretario geral da FNP, e do advogado do Sindipetro-LP, Dr. Marcus Coelho e membros do Fórum em Defesa da Petros e AMS. Em seguida, Leandro Olímpio, jornalista e integrante do Observatório Social da Petrobrás, ministrou a palestra “Defesa da Petrobrás e Disputa da Narrativa na Opinião Pública”.

Após o almoço, cinco grupos de trabalho estiveram reunidos para debater os seguintes temas: Política Sindical (campanha salarial, campanha sindical, Estratégias de luta, Representação do Setor Privado e Oposições), Regramentos: PLR, Regime de Trabalho, Plano de Cargos e Banco de Horas, Saúde, Meio Ambiente,  Segurança, AMS, Petrobrás e Benefício Farmácia (SMS),  Cláusulas Econômicas, Relações Sindicais e demais cláusulas não abrangidas nos itens anteriores) e Conjuntura Nacional (Eleições 2022, Defesa da Petrobrás, Terceirização e demais ataques).

Na parte da tarde os representantes dos aposentados do Sindipetro-LP, Marcelo Silva e Célio Cardoso e do Sindipetro-SJC, João Verges, falaram sobre a situação dos aposentados no Sistemas Petrobrás e dos ataques desferidos pela atual gestão. 

Na oportunidade, foi aprovado um ato unificado com aposentados e pensionistas, em conjunto com a FUP. A intenção é defender a Petros e a AMS . A manifestação está marcada para acontecer no dia em que os representantes da FNP protocolarem a pauta de reivindicação da categoria na sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro.