Campanha de vacinação do Sindipetro segue a todo vapor, apesar dos reveses por parte da gestão da Petrobrás

Solicitação negada

A Campanha de vacinação contra a gripe promovida pelo Sindipetro-LP segue com a meta de atingir 700 sócios e dependentes habilitados. Até o momento, mais de 500 pessoas foram imunizadas. 

Com a chegada da onda de frio e a Covid-19 iniciativas como essas são de suma importância, mas ao que tudo indica a gestão da Petrobras já não tem mais a mesma preocupação com a saúde dos seus trabalhadores. 

A Petrobrás há anos deixou de fornecer e aplicar o imunizante, transferindo aos seus empregados à responsabilidade de buscar uma clínica privada para receber a dose. A única responsabilidade deles é fazer o repasse do valor gasto até um limite previamente estabelecido. 

Se não bastasse essa transferência de ônus na aplicação da vacina, não existem clínicas credenciadas pela ANVISA em todas as cidades onde a Petrobrás atua. A cidade de Caraguatatuba é um bom exemplo disso, onde os petroleiros da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA) não têm essa opção. A situação dos terceirizados é ainda pior, pois não recebem subsídio algum por parte das empresas contratadas. 

Ao invés de estimular a participação dos trabalhadores na campanha vacinal, ampliando seu alcance e conscientização em parceria com o Sindipetro-LP, alguns gestores da unidade preferem atrapalhar e dificultar ainda mais a vida daqueles que se esforçam em buscar essa alternativa oferecida pelo Sindicato. 

Na última quarta-feira (18) um dos dirigentes de base do Sindipetro teve a solicitação de transporte até a delegacia sindical, local da campanha, negada pela gerência, sob a justificativa de que este deve arcar com todo o custo de deslocamento até o sindicato. 

Além de ficar evidente mais uma situação de assédio moral e de prática antissindical  por parte dos gerentes da UTGCA, nota-se claramente que esses gestores não estão preocupados com a saúde e com o bem-estar dos seus subordinados, refletindo inclusive na piora da ambiência interna já relatada por diversos trabalhadores. 

Diante desse quadro, fica a pergunta “O que nós podemos fazer pra mudar esse cenário?” 

É uma pergunta difícil de ser respondida cuja solução passa pelo fortalecimento das lutas e campanhas pelo fim do assédio moral, combatendo inclusive as práticas antissindicais que têm se tornado cada vez mais frequentes por parte da empresa. Resgatar essas bandeiras históricas é tarefa central nesse momento diante de tantos ataques à classe trabalhadora e à categoria petroleira. É hora de erguer a cabeça e trabalharmos juntos pela derrota do governo Bolsonaro nas ruas e nas urnas. Juntos seremos sempre mais fortes!