ACT 2022: Todos à assembleia no dia 21 de junho (terça-feira)! Vamos lutar pelo que é nosso!

Sede, subsede e portas das unidades

No próximo dia 21 de junho os petroleiros do Litoral Paulista votam em assembleia na sede, subsede e nas unidades operacionais, para quem estiver em horário de trabalho, “Estado de Greve” e “Assembleia Permanente”. Está em pauta o acordo coletivo de trabalho (ACT) da categoria petroleira e a luta contra a privatização, que está em tramitação pelas mãos do governo Bolsonaro de duas formas, sendo uma delas a inclusão da Petrobrás no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), anunciado pelo governo federal no dia 7 de junho no Diário da União, que tem como objetivo coordenar estudos e ações necessários para a avaliação da privatização da empresa. A primeira chamada para a assembleia é às 17h e a segunda às 17h30. 

Apesar de um tema delicado, que terá a Justiça contrária a mobilização dos petroleiros, não há como se falar em ACT se a proposta do governo de privatizar a Petrobrás (desestatizar, como chamam agora a privatização) passar pela Câmara e Senado, a toque de caixa, como pretende Jair Bolsonaro. Para que essa proposta passe para votação no Congresso e Senado Bolsonaro conta com o apoio incondicional do presidente da Câmara, Arthur Lira, que além da proposta do governo tem projeto próprio para adiantar a privatização de fato da Petrobrás. Lira articula com sua base de apoio comprada pelo “orçamento secreto”, passar proposta de venda das ações da União, em posse do BNDS, para a bolsa de valores. Com isso, bastaria maioria simples, 50+1, dos deputados, para aprovar a entrega do controle acionário, que hoje é da União, ao mercado privado. Dessa forma a Petrobrás estaria totalmente a serviço dos acionistas e não teria mais nenhum compromisso com o povo brasileiro, nem responderia mais ao governo, o que configuraria sua privatização de fato.

Do lado da categoria temos 70% da população, que já se manifestou contrária a privatização da Petrobráse mais importante, o trabalhador petroleiro no comando, único detentor do conhecimento de como manter funcionado as unidades impactando ou não a produção. 
Estamos em plena data base para negociação, que termina em 31 de agosto. A partir de 1° de setembro estaremos por nossa própria conta se não avançarmos nas negociações.

Diante de um governo autoritário e entreguista, como o de Bolsonaro, não podemos contar com a prorrogação de nosso ACT antes do fim das negociações, portanto, precisamos nos organizar e estarmos preparados para a luta, que fatalmente irá acontecer.

Para isso, a categoria estará unida. A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e Federação Única dos Petroleiros (FUP) estarão votando em suas bases a mesma proposta, construindo a unidade que a categoria precisa para enfrentar os ataques que já começaram e que não vão parar sem mobilização.

Sem a Petrobrás, patrocinadora da Petros e AMS, o petroleiro dará adeus a esses direitos, assim como ao Auxílio Ensino, Benefício Farmácia, Auxílio Cuidador, Jovem Universitário, estabilidade, empregos e o povo brasileiro perderá a maior e mais rentável empresa, estratégica para o crescimento social e econômico do país.

A luta não é facultativa, mas obrigatória a todo petroleiro da ativa, aposentados e pensionistas, para manutenção da categoria petroleira e de seus direitos.
Vamos aprovar as nossas pautas e defender a Petrobrás, ou não teremos mais categoria!