Dirigentes da FNP se reúnem hoje (20) com executiva da Petrobrás para dar o pontapé inicial nas negociações do ACT

A luta começou

Os dirigentes da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reúnem nesta segunda-feira (20), às 17h, no Hotel Américas Granada, no Rio de Janeiro, com os representantes da Petrobrás, Transpetro, PBIO, TBG e da Termobahia, para dar o pontapé inicial nas negociações do nosso Acordo Coletivo de Trabalho.

A pauta reivindicatória da categoria, entregue no dia 2 de junho ao RH Corporativo da empresa, foi aprovada durante o 13° Congresso Nacional da FNP e amplamente debatida nas bases dos sindipetros que formam a federação. No total, são 104 cláusulas (sociais e econômicas) com as mais diversas demandas e reivindicações dos petroleiros. Clique aqui para ler na íntegra a pauta.

A proposta da FNP é realizar a campanha reivindicatória do ACT de forma combinada com a luta contra a privatização da Petrobrás, materializada pelo Plano de Negócios e Gestão que promove o desmonte da companhia, avançando em sua privatização, e buscando incessantemente, ano após ano, a retirada de direitos históricos da categoria, e a inclusão da empresa no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

É com esse cenário que a Federação, seus sindicatos e a classe petroleira se preparam para o ACT 2022-2023.

Confira abaixo as nossas principais bandeiras de luta:

- reposição das perdas dos últimos anos para a proporção 90x10, sendo 90% custeado pela companhia e 10% pelos petroleiros

- retorno da AMS

- reposição da inflação real do período, sendo inflação pelo maior índice 2021/2022 + IPCA 2020 (2,94%) não concedido e mais diferença referente ao IPCA 2019 (1,03%) + 5% de produtividade = inflação do período 2021/2022 + 9,20%

- Foi incluída cláusula para que a Petrobrás se comprometa em “apurar e pagar suas dívidas com a Petros tais como custos advocatícios de ações, aporte de valores referentes à RMNR e níveis de ações perdidas e pagas pela Petros”