Diretoria encerra semana com muito trabalho e balanço positivo na luta diária pelos direitos da categoria

De 20 a 24 de junho

A semana da Diretoria do Sindicato dos Petroleiros dos Litoral Paulista foi bastante intensa tanto nas mesas de negociação quanto nas bases de terra e mar. A segunda-feira (20) foi dia iniciar as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria.  Os dirigentes do Sindicato e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniram no Rio de Janeiro, com os representantes da Petrobrás, Transpetro, PBIO, TBG e da Termobahia, para apresentação da proposta da empresa. No mesmo dia teve início a Auditoria de Manutenção 2 - SPIE da Transpetro SP Litoral no Tebar, Pilões e Alemoa. Na abertura foi realizada entrevista com os diretores Eberton Masuzzo, Gilberto da Conceição e Márcio André. A auditoria prosseguiu até o dia 24 de junho.

Na terça-feira (21) foi dia de assembleia. Em pauta, o acordo coletivo de trabalho (ACT) da categoria petroleira e a luta contra a privatização, que está em tramitação pelas mãos do governo Bolsonaro. O dia começou com assembleia na unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), em Caraguatatuba, no Terminal da Alemoa, em Santos, e de Pilões, em Cubatão. Os trabalhadores deliberaram sobre “Estado de Greve” e “Assembleia Permanente”. No início da tarde foi a vez dos petroleiros do G-3 da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) e UTE-EZR, em Cubatão, e do Tebar, em São Sebastião. Na sede e subsede o pleito aconteceu a partir das 17h.

Os petroleiros e petroleiras do Litoral Paulista, aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa, decidiram, por unanimidade, rejeitar a proposta da Petrobrás para o acordo coletivo dos trabalhadores (ACT), aprovaram estado de greve e mandaram recado ao presidente Bolsonaro e Arthur Lira, aprovando greve com início a partir da apresentação de projeto do governo no Congresso para privatização da Petrobrás.

Na terça-feira (21), os diretores Marcelo Lima e Bento, seguiram para o aeroporto de Jacarepaguá, para acompanhar o embarque e desembarques dos trabalhadores das plataformas. A diretoria está atenta ao surto de Covid-19 nas plataformas e cobrando da empresa o desembarque imediato dos infectados e contactantes. O trabalho no aeroporto, como é feito semanalmente, prosseguiu até quinta-feira (23). No mesmo dia aconteceu reunião de alinhamento com os representantes da FNP. Além desse compromisso, os dirigentes liberados do Sindicato têm agenda fixa toda semana. A reunião com os membros do Fórum em defesa dos participantes da Petros/AMS e com os dirigentes e setor de comunicação da FNP também fazem parte calendário de atividades.

Na quarta-feira a agenda esteve lotada de atribuições tanto para diretores de base quanto liberados. O Sindicato esteve presente, através dos dirigentes, na Análise de acidentes da RPBC para tratar do incêndio que aconteceu no mês de maio na Casa de Força. Além disso, participou da Cerimônia de instalação e posse da CIPA Edisa 2022-2023, da audiência para tratar da  Ação adicional Técnico Dutos e da reunião local com o RH/SMS da RPBC que levou demandas da unidades. O dia encerrou com a reunião de diretoria e com o Fórum dos Sindicatos do Litoral Norte que acontece na Delegacia Sindical do Sindipetro, em Caraguatatuba.

Na quinta-feira (23) novas reuniões na agenda dos dirigentes. Dessa vez foi entre os membros da FNP, FUP e Engie e uma nova reunião com os dirigentes da FNP. O diretor do Sindipetro-LP e secretario geral da FNP, Adaedson Costa, participou de uma live com Agnelson Camilo (FNP e Sindipetro-PA/AM/MA/AP), Luiz Carlos Martins (Sindipetro-RJ) e Roberto Ribeiro (FNP) que tratou sobre os impactos da proposta do ACT na vida dos petroleiros, sobretudo, a dos aposentados e pensionistas. A sexta-feira (24) conta com reunião dos cipistas do Sindipetro com a diretoria, com o setor jurídico e os advogados do Sindicato para deliberar sobre o andamento das ações e da reunião de fechamento da auditoria do SPIE do IBP. 

Nesta sexta-feira (24), os diretores do Sindipetro-LP Marcio André e Marcelo Santos participaram da 24ª Caminhada Pela Paz, na favela de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo. O evento é uma tradição desde o início da década de 90, ajudando a diminuir as mortes na comunidade, chamando a atenção da sociedade para o problema crônico da violência na região, que vitimiza principalmente jovens negros, envolvidos ou não com o crime.

A Caminhada Pela Paz percorreu seis quilômetros dentro da favela, com grande apoio da população e entoando gritos contra fome, violência, desemprego e #ForaBolsonaro.

Os diretores do Sindipetro-LP carregaram uma faixa da campanha “Petrobrás para os Brasileiros” e em sua fala, Marcio André explicou sobre o Preço de Paridade de Importação (PPI).