Há mais de 10 dias mobilizados, petroleiros da RPBC seguem atrasos de 1h

Se a empresa apostava no cansaço da categoria para acabar com a mobilização na RPBC, errou feio. Os atrasos de uma hora, iniciados no dia 25 de janeiro, entraram em sua segunda semana e completaram nesta quarta-feira (06/03) dez dias de paralisação.

Os atrasos estão sendo realizados pelos trabalhadores do turno contra a redução do quadro mínimo, aplicada pela empresa no dia 25 de janeiro. Sem qualquer amparo técnico ou debate com a categoria e Sindicato, a medida foi tomada pela companhia de maneira unilateral. A intenção é reduzir custos e cumprir rigorosamente o Procop (Programa de Otimização de Custos Operacionais), mesmo que isso coloque em risco a segurança da unidade, dos trabalhadores e da comunidade.

Até agora, a única resposta da companhia aos trabalhadores foi a garantia de uma reunião com o Gerente Geral da unidade na próxima segunda-feira (11/03). Além disso, haverá uma mesa-redonda na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), do Ministério do Trabalho.

No dia em que a negociação foi agendada, o GG quis vincular a realização da reunião à suspensão do movimento. Evidentemente, os trabalhadores que estão mobilizados há quase duas semanas rejeitaram essa possibilidade, uma vez que tal reunião não apresenta nenhuma garantia de avanço nas reivindicações.

Como já afirmamos anteriormente, caso a empresa não responda positivamente ao pleito da categoria os atrasos, além de serem mantidos, serão intensificados.