Sindipetro-LP entrará com ação para resolver problema de potabilidade de água no Tebar

Os trabalhadores do Tebar convivem com um problema crônico desde 2005 - a potabilidade da água. As análises que são feitas semestralmente apresentam resultados fora dos padrões estipulados. No mês de dezembro de 2011, estavam fora Contagem de Bactérias Heterotróficas, Alumínio, Cor Aparente e Ferro, onde o resultado divulgado não atendia os padrões de potabilidade da Portaria 518 e nem as condições e padrões estabelecidos na resolução CONAMA nº 357. Já em julho de 2012, a presença de ferro, alumínio e cor aparente também não atendiam os padrões de potabilidade da Portaria 518.

No mês de fevereiro desse ano, uma nova análise foi feita e o laudo apresentou a presença de falta de Cloro, Coliformes Totais, Escherichia Coli e Contagem de Bactérias Heterotróficas acima do permitido. O que mais uma vez não atendeu aos padrões da Portaria 518.

Diante dessa situação recorrente, os bebedouros foram interditados e a gerência entrou em conflito para ver quem resolvia essa problema. Enfim, o velho jogo de empurra-empurra gerencial.

Entrou na discussão sobre quem receberia a responsabilidade os setores de Higiene Ocupacional (HO), Saúde (SA), Meio Ambiente (MA) e Serviço Administrativo (SA). Entretanto, sabemos muito bem quem tem que resolver essa questão, conforme estipulado no procedimento da empresa, o gerente geral é que é o responsável.

Depois de tantos impasses e anos de descaso, o Sindipetro-LP levou o caso da potabilidade a assessoria da presidência da Petrobrás, mas nada foi feito. Com a continuidade do problema, o Departamento Jurídico do Sindicato fez denúncia formal junto à Secretaria do Meio Ambiente de São Sebastião e ao Conselho Municipal de Saúde (Comus).

Na denúncia, foi descrito que os parâmetros da potabilidade da água estão em desacordo com padrões e condições estabelecidos aos limites mínimos para consumo humano , de acordo com a legislação vigente do Ministério do Meio Ambiente.

O que o Sindicato exige que essa situação insustentável seja revertida já que é um absurdo os trabalhadores terem que ser submetidos à problemas de saúde por pura omissão da chefia. Agora, no mês de julho será feita nova análise e esperamos que os resultados sejam satisfatórios. O Sindipetro-LP não quer medidas paliativas como distribuição de copos de água, mas que essa novela que se arrasta por anos tenha um final digno para a categoria.