Petroleiros das plataformas de Mexilhão e Merluza, na Bacia de Santos, estão sendo pressionados pelos gerentes a executar tarefas alheias às suas atribuições. Isso tem nome: desvio de função, dupla-função, etc.
Técnicos de Operação estão sendo coagidos a executar tarefas que não estão previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e nem no PCAC (Plano de Cargos) da empresa.
Para "legitimar" esta medida, os gerentes têm feito interpretações bem peculiares sobre as funções exercidas pela operação.
Na opinião do Sindicato, não há dúvidas: a empresa está cometendo uma irregularidade inaceitável, que abre um perigoso precedente para novos e mais desvios.
Além de ameaçar a empresa com ações na Justiça para barrar esta medida, o Sindicato também não descarta mobilizações com atrasos nos embarques e desembarques desses trabalhadores, no Aeroporto de Itanhaém.