Operadores do Tebar sofrem ameaça de gerente, por não concordarem com treinamento sem especialista

Operadores da Transpetro, que atuam no Tebar, em São Sebastião, estão sendo obrigados pelo corpo gerencial da unidade a passar por um treinamento de STNP, com padrões sem revisão e orientados por pessoas sem qualificação para ministrar o curso. Esse treinamento é uma exigência da ANP (Regulamento Técnico ANP N°2/2011) e já foi realizado em outras unidades da Petrobrás, porém com a supervisão de profissionais qualificados.

O curso só é concluído após uma avaliação do operador. Para os trabalhadores do Tebar, a ausência de um profissional adequado poderá prejudica-los na hora da avaliação final, desqualificando-os por falta de conhecimento técnico.

Os diretores do Sindipetro souberam das ameaças do gerente na semana passada e na quinta-feira (7) se reuniram com o RH da empresa no Rio de Janeiro para tentar reverter o quadro. O Sindicato saiu da reunião com a palavra do RH de que o curso só seria ministrado após a devida revisão dos padrões, por profissional que atenda a qualificação preconizada pelo regulamento técnico e dentro dos padrões de conformidade legal.

Afinal de contas, quem manda nos gerentes, se eles não respeitam a decisão de seus superiores? Mesmo depois do diálogo, a gerência continua cobrando os trabalhadores. Na terça-feira (12), durante reunião no Tebar com um dos grupos de operadores, um gerente executivo da companhia ameaçou punir quem não realizasse o curso, enviando-os para a ADM.  Diante desse fato, o Sindipetro-LP realizou atrasos de uma hora na entrada dos turnos das 16h, 0h e 8h na terça e quarta-feira, 12 e 13 de agosto.

O Sindicato informou a ANP sobre a pratica adotada pelo terminal e aguarda agora uma resposta, com previsão de 10 dias para o retorno. Para o Sindipetro-LP, os gerentes estão pressionando os operadores para baterem metas, agindo a toque de caixa, por pura falta de compromisso com os trabalhadores, já que a ANP estipulou prazo para a realização do curso, tempo suficiente para encontrar um profissionais, ou qualificar um que pudesse aplicar o treinamento com conhecimento adequado.

Ameaçar punir trabalhador é assédio moral, prática condenada pela empresa, mas ainda muito usada por pessoas, que se sentem acima da lei por ocuparem cargos do alto escalão da companhia.

O Sindipetro não admite esse tipo de atitude contra os trabalhadores. Os profissionais querem e precisam ser treinados para se adequarem as normas da empresa, mas desde que sejam orientados por técnicos que atendam os padrões de qualidade que são impostos aos trabalhadores do sistema Petrobrás.

A diretoria do sindicato orienta aos trabalhadores que aguardem o parecer da ANP.  Caso continue o assédio sobre a força de trabalho a paralisação se dará por tempo indeterminado com denúncia ao DRT sobre a pratica da empresa.

Operadores da Transpetro, que atuam no Tebar, em São Sebastião, estão sendo obrigados pelo corpo gerencial da unidade a passar por um treinamento de STNP, com padrões sem revisão e orientados por pessoas sem qualificação para ministrar o curso. Esse treinamento é uma exigência da ANP (Regulamento Técnico ANP N°2/2011) e já foi realizado em outras unidades da Petrobrás, porém com a supervisão de profissionais qualificados.
Segundo trabalhadores do grupo 2, durante reunião nesta quarta-feira (12), em São Sebastião, um gerente executivo da companhia ameaçou punir quem não realizasse o curso, enviando-os para a ADM.
O curso só é concluído após uma avaliação do operador. Para os trabalhadores do Tebar, a ausência de um profissional adequado poderá prejudica-los na hora da avaliação final, desqualificando-os por falta de conhecimento técnico.
Os diretores do Sindipetro souberam das ameaças do gerente na semana passada e na quinta-feira (7) se reuniram com o RH da empresa no Rio de Janeiro para tentar reverter o quadro. O Sindicato saiu da reunião com a palavra do RH de que o curso só seria ministrado após a devida revisão dos padrões, por profissional que atenda a qualificação preconizada pelo regulamento técnico e dentro dos padrões de conformidade legal.
Afinal de contas, quem manda nos gerentes, se eles não respeitam a decisão de seus superiores? Mesmo depois do diálogo, a gerência continua cobrando os trabalhadores. Diante desse fato, o Sindipetro-LP realizou atrasos de uma hora na entrada dos turnos das 16h, 0h e 8h na terça e quarta-feira, respectivamente nos dias 12 e 13 de agosto. O Sindicato informou a ANP sobre a pratica adotada pelo terminal e aguarda agora uma resposta, com previsão de 10 dias para o retorno.
Para o Sindipetro-LP, os gerentes estão pressionando os operadores para baterem metas, agindo a toque de caixa, por pura falta de compromisso com os trabalhadores, já que a ANP estipulou prazo para a realização do curso, tempo suficiente para encontrar profissionais, ou qualificar um que pudesse aplicar o treinamento com conhecimento adequado.
Ameaçar punir trabalhador é assédio moral, prática condenada pela empresa, mas ainda muito usada por pessoas, que se sentem acima da lei por ocuparem cargos do alto escalão da companhia.
O Sindipetro não admite esse tipo de atitude contra os trabalhadores. Os profissionais querem e precisam ser treinados para se adequarem as normas da empresa, mas desde que sejam orientados por profissionais que atendam os padrões de qualidade que são impostos aos trabalhadores do sistema Petrobrás.
etoria do sindicato orienta aos operadores que aguardem o parecer  da ANP.  Caso continue o assédio sobre a força de trabalho a paralisação se dará por tempo indeterminado com denúncia ao DRT sobre a pratica da empresa.