Desde o último dia 14 de junho, a Plataforma de Mexilhão está sem comunicação externa. Em decorrência de uma falha, a sala de controle operada por terra, através do Edisa 2, teve o funcionamento interrompido e a operação ficou por conta da supervisão embarcada.
Com a perda da comunicação, a chegada de novos voos até a plataforma pode ser prejudicada, devido à falta de informações que devem ser fornecidas pelo operador de rádio ao piloto da aeronave. A emissão de Permissões de Trabalho (PTs), também pode apresentar problemas em decorrência dessa falha. Além disso, os embarcados não conseguem receber ligações de seus familiares.
Apesar desse quadro complicado, o Sindipetro-LP em nenhum momento foi comunicado oficialmente. E diante disso, cobramos da gerência da estatal algumas respostas sobre os seguintes questionamentos:
1) Sendo uma condição que pode afetar as condições de segurança da unidade, porque o Sindicato, representante legal da força de trabalho, não foi informado oficialmente sobre a situação?
2) Qual o motivo para a queda da comunicação da unidade? Quais as providências tomadas pela Companhia e o prazo para resolução do problema?
3) Como está funcionando a comunicação na chegada de aeronaves à plataforma? Os voos até a unidade estão mantidos?