Diretores do Sindipetro-LP presos em ato no Valongo são liberados

Departamento Jurídico do Sindicato estuda ação contra PM e gerência da Petrobrás
Após a prisão arbitrária dos diretores do Sindipetro-LP (clique aqui e leia matéria completa), o jurídico do Sindicato conseguiu a  liberação de Fábio Farofa e Fábio Mello.
Encaminhado para o 1° DP de Santos, Farofa – que em nenhum momento se dirigiu aos policiais – foi autuado por desacato a autoridade. Após assinar termo circunstanciado, o diretor foi liberado.
Fábio Mello teve que saltar sobre a viatura para não ser atropelado e teve que se segurar no giroflex, pois foi irresponsavelmente levado sobre o veículo, que partiu em alta velocidade e em zig-zag,  arriscando a vida do petroleiro e de outros trabalhadores que estavam na frente do Valongo.
Depois de arrastá-lo para fora do tumulto, Mello foi levado preso para a delegacia e terá que responder por dano ao patrimônio público – a alegação da PM são danos na viatura. O diretor foi liberado após pagamento de fiança.
O jurídico do Sindicato vai analisar os vídeos gravados pela imprensa da entidade e por petroleiros que estavam no local, assim como os depoimentos prestados na delegacia. O próximo passo será entrar com ação contra os policiais envolvidos e responsabilizar a gerência da empresa pela forma truculenta com que tentaram coibir a manifestação garantida pela CLT, Constituição Federal e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O comando da Polícia Militar na Baixada Santista declarou à imprensa que pediu o afastamento dos policiais envolvidos no ato, até que o caso seja apurado, atestando com isso a ação desastrosamente conduzida pelos policiais.
Além da prisão dos diretores, a Polícia Militar mandou guinchar um carro do Sindicato, que estava posicionado na frente da entrada da garagem do prédio. A ação também será questionada pelo Jurídico, já que o veículo estava em propriedade particular e não em local público e/ou proibido.
A Polícia Militar, desde o começo da manifestação do Sindicato, agiu de forma agressiva com os diretores sindicais, sem dar chance às lideranças de esclarecerem a motivação do protesto. O primeiro policial a chegar no ato, o sargento que deu ordem de prisão ao Farofa, incitava os trabalhadores a entrarem no prédio, agindo de forma truculenta e desrespeitando o direito dos trabalhadores de se manifestarem, conforme garantem as leis no Brasil.
Despreparo ou cumprimento de ordens?
Essa é a grande pergunta, pois o mesmo policial, que já tinha agido de forma a coibir as manifestações no Valongo, em outros atos promovidos pelo Sindipetro-LP, causou todo o transtorno, quando devia manter a ordem pública!

Departamento Jurídico do Sindicato estuda ação contra PM e gerência da Petrobrás

Após a prisão arbitrária dos diretores do Sindipetro-LP (clique aqui e leia matéria completa), o jurídico do Sindicato conseguiu a  liberação de Fábio Farofa e Fábio Mello.

Encaminhado para o 1° DP de Santos, Farofa – que em nenhum momento se dirigiu aos policiais – foi autuado por desacato a autoridade. Após assinar termo circunstanciado, o diretor foi liberado.

Fábio Mello teve que saltar sobre a viatura para não ser atropelado e teve que se segurar no giroflex, pois foi irresponsavelmente levado sobre o veículo, que partiu em alta velocidade e em zig-zag,  arriscando a vida do petroleiro e de outros trabalhadores que estavam na frente do Valongo.

Depois de arrastá-lo para fora do tumulto, Mello foi levado preso para a delegacia e terá que responder por dano ao patrimônio público – a alegação da PM são danos na viatura. O diretor foi liberado após pagamento de fiança.

O jurídico do Sindicato vai analisar os vídeos gravados pela imprensa da entidade e por petroleiros que estavam no local, assim como os depoimentos prestados na delegacia. O próximo passo será entrar com ação contra os policiais envolvidos e responsabilizar a gerência da empresa pela forma truculenta com que tentaram coibir a manifestação garantida pela CLT, Constituição Federal e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O comando da Polícia Militar na Baixada Santista declarou à imprensa que pediu o afastamento dos policiais envolvidos no ato, até que o caso seja apurado, atestando com isso a ação desastrosamente conduzida pelos policiais.

Além da prisão dos diretores, a Polícia Militar mandou guinchar um carro do Sindicato, que estava posicionado na frente da entrada da garagem do prédio. A ação também será questionada pelo Jurídico, já que o veículo estava em propriedade particular e não em local público e/ou proibido.

A Polícia Militar, desde o começo da manifestação do Sindicato, agiu de forma agressiva com os diretores sindicais, sem dar chance às lideranças de esclarecerem a motivação do protesto. O primeiro policial a chegar no ato, o sargento que deu ordem de prisão ao Farofa, incitava os trabalhadores a entrarem no prédio, agindo de forma truculenta e desrespeitando o direito dos trabalhadores de se manifestarem, conforme garantem as leis no Brasil.

Despreparo ou cumprimento de ordens? Essa é a grande pergunta, pois o mesmo policial, que já tinha agido de forma a coibir as manifestações no Valongo em outros atos promovidos pelo Sindipetro-LP, causou todo o transtorno, quando devia manter a ordem pública!