Petroleiros da UTGCA, em Caraguá, realizam duas horas de atraso

ACT

Os petroleiros da base da UTGCA, em Caraguatatuba, fizeram duas horas de atraso na manhã desta terça-feira, 18 de outubro. A mobilização foi uma das propostas retiradas na assembleia do dia 21 do mês passado. O atraso contou com a participação do pessoal do administrativo e operação. Durante a primeira hora da mobilização, os trabalhadores de empresas terceirizadas também participaram do atraso. A mobilização contou com a participação do sindicato da categoria, o Sintricom, que durante a paralisação declarou a greve dos trabalhadores da IMC Saste, devido à falta de assinatura do acordo coletivo dos funcionários da empresa.

Prestes a se reunir para discutir o ACT com o RH Corporativo da Petrobrás, marcada para amanhã (19), no Rio de Janeiro, ocasião em que a empresa pode ou não apresentar nova proposta, a diretoria do Sindipetro-LP passou para os trabalhadores o que vem apurando nas mobilizações nas bases do Litoral Paulista e Brasil afora. Assim como temos feito em nossas bases, o Sindipetro-LP tem participado de caravanas com a FNP e com a FUP, visitando unidades em todo o Brasil. Para a categoria, a resposta ao que foi oferecido pela empresa é não. Porém, a negativa é só parte da resposta dos trabalhadores. Para que possamos avançar na campanha do ACT será preciso unidade de todos os petroleiros e durante as mobilizações e caravanas o recado enviado pela categoria foi o mesmo, não vamos ceder sem lutar!

O trabalho da diretoria, que teve a presença de diretores liberados de Santos, passou principalmente pela conscientização dos trabalhadores sobre os ataques do governo Temer e do atual presidente da companhia, Pedro Parente, que está vendendo tudo o que pode, de reservas do pré-sal à BR Distribuidora e com intenção de venda de refinarias, térmicas e o que for de interesse do mercado.

Após o fim do atraso, os diretores do Sindicato conversaram com trabalhadores que estavam no turno da zero hora e que ficaram retidos na unidade, aguardando a rendição que participava do atraso. Durante a conversa, os trabalhadores falaram do problema que enfrentam com o não cumprimento do interstício pela empresa. A diretoria se comprometeu a averiguar a irregularidade.