Gerência da RPBC pratica assédio moral para implantar redução de quadro

Baixou o nível

A gerência da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC), baixou o nível e  tem feito de tudo para implantar as perigosas medidas que atentam contra a vida dos petroleiros.

Prova disso, é o assédio moral que vem acontecendo de forma exponencial na refinaria e através de telefonemas em dias de folga. O Sindipetro-LP tomou conhecimento, dessa situação, através de várias denúncias feitas pelos trabalhadores do turno. 

Existe um gerente, em especial, que vem querendo instituir a atividade de “opman”, que seria nada mais e nada menos que um operador passe a desenvolver atividades relacionadas à liberação à manutenção de máquinas e equipamentos, além das atribuições cotidianas.

Além disso, esse mesmo chefete está com seu discurso pomposo  obrigando os petroleiros a alterarem a jornada do turno e ir trabalhar no horário administrativo para desenvolver essa nova “função”, contrariando a convenção coletiva da categoria.  E os absurdos não param por aí. Ontem, esse mesmo gestor telefonou para um operador, que estava em casa e de folga, para obriga-lo a assumir o posto de trabalho no horário administrativo.

Hoje, a situação se repetiu com dois trabalhadores que estavam no turno da zero hora que foram obrigados a dobrar e só conseguiram sair da empresa mediante a intervenção do Sindipetro-LP e a recusa dos trabalhadores do G4 em deixar a unidade.  Se isso tudo não é assédio moral, nós não sabemos o que é.

O pior dessa história toda é que esse gerente de setor apresenta um passado meio nebuloso. Ele esteve à frente da implantação do projeto da Unidade de Reforma Catalítica (URC), cujo custo inicial seria de R$ 40 milhões, mas que acabou batendo a marca de R$ 700 milhões na fase de conclusão. Tanto dinheiro utilizado não fez com que funcionasse o elevador do módulo de CCR e também o sistema de detecção de alarme sonoro e visual desta mesma unidade, estes equipamentos fazem parte do sistema de prevenção de acidentes e estão servindo apenas para "enfeitar" a URC. Se isso não for suficiente ele também foi responsável por assediar alguns operadores não voluntários a compor a “brigada da morte (EOR)”.

O Sindipetro-LP, através da diretoria, já está tomando medidas contra essa “lei do cão” e orienta os trabalhadores que sofrerem assédio a manterem-se calmos no decorrer da situação e para comprovar a prática de assédio, é recomendado também anotar todas as humilhações sofridas, os colegas que testemunharam o fato, bem como evitar conversas sem testemunhas com o agressor.

Se, caso, for inevitável a conversa com o assediador o petroleiro deve demonstrar como se sente e dizer que está sendo orientado pelo Sindicato quantos aos problemas relacionadas à saúde e segurança no trabalho. Além disso, é importante também notificar os membros da Cipa quanto à situação.

Os gestores têm que ter entendimento que redução de quadro e assédio só resulta em insegurança no local de trabalho e por consequência acidentes e mortes. E nós, do Sindipetro-LP, E nós, do Sindipetro-LP, levaremos a responsabilidade a todo e qualquer gerente que promover a insegurança ou provocar acidentes dentro da nossa refinaria.