Petrobrás é multada em mais de R$ 100 mil por apagão na refinaria de Cubatão

Insegurança

A irresponsabilidade da atual gestão da Petrobrás vem gerando prejuízos à empresa. Na última terça-feira (22), a Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão, no litoral de São Paulo, foi multada em R$ 125.375,07 por emissão de poluentes na atmosfera. A penalidade, aplicada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), ocorreu em virtude da paralisação da subestação de energia da refinaria, no dia 8 de agosto.

Na ocasião, uma explosão na Usina Termelétrica Euzébio Rocha gerou a queda na energia, colocando funcionários em risco e assustando moradores. Houve aumento na queima de gases e emissão de material particulado pela chaminé da Unidade de Craqueamento Catalítico Fluído (UFCC), após religamento.

Cabe lembrar que na época, a gerência da Petrobrás não comunicou o acidente ao Sindicato e ainda emitiu nota à imprensa afirmando que a situação estava sob controle e que "não houve impacto à segurança das pessoas ou ao meio ambiente”. Aliás, em qualquer tipo de acidente, seja ele de pequeno impacto ou alta gravidade, a resposta padrão da direção da empresa é sempre a mesma: "está tudo sob controle, está tudo na mais perfeita ordem".

Infelizmente, no lugar de reconhecer que a redução de efetivo gera insegurança à unidade, aos trabalhadores e à comunidade circuvizinha, a Petrobrás finge que nada acontece e ainda afirma que "adotará as medidas jurídicas cabíveis na defesa de seus direitos”. A medida que a companhia precisa tomar é a anulação imediata do enxugamento criminoso no número de operadores na área industrial.

Para nós, do Sindipetro-LP, não há nenhuma satisfação em divulgar com cada vez mais frequência notícias envolvendo vazamentos, acidentes e, por consequência, multas à nossa empresa. Gostaríamos de compartilhar, como já fizemos muitas vezes, recordes de produção e novos desafios alcançados. Essa é a Petrobrás que defendemos e construímos ao longo de toda a sua história.

Defendemos uma Petrobrás a serviço do desenvolvimento nacional, a serviço da construção de um país justo e soberano. Riquezas há de sobra. Tecnologia para transformar o nosso petróleo em recursos para educação e saúde também. O que falta então? Falta uma gestão comprometida com os interesses da nação. O que temos hoje são verdadeiros sabotadores, entreguistas que não medem esforços para atender os interesses do mercado internacional.

Com informações do G1