FNP indica rejeição da proposta. Sindipetro-LP realiza assembleia no dia 6

ACT 2017

O Sindipetro-LP convoca todos os petroleiros, ativos, aposentados e pensionistas para assembleia no dia 6 de outubro para deliberar sobre a proposta de ACT da direção da Petrobrás. Recheada de ataques, com a tentativa de impor retrocessos históricos às conquistas da categoria, não há outra alternativa senão rejeitar o que a companhia oferece aos trabalhadores. Este é o indicativo da FNP a seus sindicatos.

A assembleia acontece em primeira chamada às 17h30 e segunda chamada às 18 horas, na sede (Santos) e sub-sede (São Sebastião) do Sindicato. No Litoral Norte, como já é tradição, os associados participam por meio de videoconferência. As assembleias nas bases da FNP vão do dia 27 de setembro a 6 de outubro.

Além do debate e deliberação sobre o ACT, caberá à assembleia discutir também o equacionamento da Petros, que atinge petroleiros ativos, aposentados e pensionistas do PP-1. Sobre o assunto, o coordenador do Sindipetro-LP, Adaedson Costa, e Marcus Coelho, advogado do sindicato, farão um resumo sobre o tema e responderão perguntas de como a FNP pretende conduzir as ações jurídicas e políticas para defender os participantes e assistidos atingidos. Nenhum direito a menos! Na proposta apresentada pela direção da Petrobrás, ela apresenta aos petroleiros reajuste salarial de 1,73%; redução no valor da hora extra de 100% para 50%; fim do Adicional do Estado do Amazonas; 0% de reajuste para os Benefícios Educacionais; migração obrigatória para o Vale Refeição/Vale Alimentação; reajuste de 34% para a tabela de Grande Risco da AMS; fim da Gratificação de Campo Terrestre; fim do Benefício Farmácia; fim do Programa Jovem Universitário; redução da gratificação de férias; fim da promoção por antiguidade de Pleno para Sênior nos cargos de nível médio, entre outros ataques.

A empresa quer reduzir ainda os custos operacionais, propondo aos empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana, com diminuição proporcional de remuneração.

Após dois dias de reuniões da FNP com o RH da Petrobrás, realizadas nos dias 22 e 23 de setembro, no Rio de Janeiro, o que se viu foi uma série de argumentações para retirada de direitos, já previstos no Plano de Negócios e Gestão 2017/2021 para aumentar o lucro dos investidores e que favorecem o desmonte da Petrobrás.

A participação de todos é muito importante. Precisamos não apenas rejeitar essa proposta, que já vem sendo amplamente repudiada pela categoria, mas lotar as assembleias para demonstrar à direção da Petrobrás que o petroleiro não aceitará nenhum direito a menos.

Contra a retirada de direitos e por um ACT digno! Sim, nós podemos!