Diretor relata os principais ataques presentes na proposta da Petrobrás e explica os avanços exigidos pela FNP

na luta por um ACT digno!

Na última semana, foi encerrado o ciclo de assembleias nas bases da FNP. A categoria rejeitou em massa a 1ª proposta de ACT da Petrobrás. A palavra de ordem “nenhum direito a menos” vem sendo abraçada por petroleiros de todo o país. Impedir que a reforma trabalhista entre em nosso acordo está na ordem do dia. Somada à luta pela manutenção do nosso acordo, a FNP vem defendendo em mesa avanços que consideramos fundamentais. E, mais do que isso, possíveis.

Por isso, a FNP não abandona a luta por avanços. Dentre eles, a extinção da cláusula 80 (que permite a demissão sem justa causa); a troca do traiçoeiro termo “entendimento” por “comunicação prévia” na cláusula que trata da falta acordada; a melhoria do alimento in natura das unidades industriais, cuja qualidade vem caindo vertiginosamente.

Não podemos ceder à pressão da empresa, que busca rebaixar nosso ACT. O discurso de que a empresa está quebrada, de que é tempo de sacrifícios, é puramente ideológico. Podemos e devemos, sim, exigir avanços! A categoria vem sendo sacrificada há tempos. Mesmo com a força de trabalho reduzida, mesmo com as condições precárias de trabalho, continuamos produzindo novos e impressionantes resultados! O pré-sal vem atingindo recordes de produção a cada semestre, os petroleiros seguem fazendo a sua parte.

Os trabalhadores dos Correios, que em 17 dia de greve enfrentaram a direção da empresa e a Justiça, mostram o caminho: é preciso lutar, é possível vencer!

No vídeo abaixo, o diretor Fábio Mello relata os principais ataques presentes na minuta da empresa, sobretudo aqueles relacionados à AMS, e explica brevemente os avanços que a FNP vem exigindo em mesa.