Em defesa da Petros, mais de mil petroleiros protestam em frente à sede da Petrobrás no RJ

Contra Petros 3 e equacionamento

 

Cerca de mil petroleiros da ativa e aposentados de várias unidades da Petrobrás protestaram, nesta quarta-feira (24), em frente à sede da empresa, no Rio de Janeiro. Uma caravana do Litoral Paulista, que saiu de Santos e São Sebastião, engrossou a manifestação organizada de forma unitária pelas federações de petroleiros (FNP e FUP) e demais entidades que representam os participantes e assistidos.


Com faixas, cartazes e palavras de ordem, eles cobraram da Petrobrás a aplicação do Plano Alternativo de Equacionamento para garantir a viabilidade da Petros e a aposentadoria futura dos petroleiros. O protesto também exigiu que a Petrobrás pague a dívida histórica que tem com o fundo de pensão.

Os trabalhadores da ativa e aposentados se opõem ao plano de Equacionamento e ao Petros 3, apresentados pela empresa com objetivo de sanar o déficit da Petros. Se forem aplicados, estes planos vão, na prática, acabar com a Petros e aposentadoria dos petroleiros.

"O mercado olha pra cada um de nós como um custo. E a Petrobrás e seus acionistas encaram o plano Petros e seus assistidos como um custo. E apresentam um equacionamento criminoso sobre aqueles que contribuíram por décadas com a Petros. De quebra, querem desvincular a Petros da Petrobrá pra facilitar a venda de um dos maiores patrimônios deste país. Vamos resistir”, disse Fábio Mello, diretor de Comunicação do Sindipetro-LP.

Confira a fala de Fábio Mello no ato

Para Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP e secretário da FNP, a mobilização dos petroleiros se soma às demais lutas de toda a classe trabalhadora. “O que o governo tenta fazer com nosso plano de previdência complementar não está desconectado dos ataques mais gerais aos trabalhadores e ao país. A venda de nossas refinarias, a reforma da previdência, os leilões e privatizações integram um mesmo plano: entregar nossas riquezas e destruir nossos direitos para beneficiar o mercado internacional. E os petroleiros, neste momento, dão o exemplo de luta e unidade”.

Com informações do Sindipetro-SJC