Alunos do curso de previdência complementar têm aula especial com conselheiros da Petros

Reforço com especialistas

Na última segunda-feira (24), os alunos do curso de previdência complementar do Sindipetro-LP tiveram uma aula especial sobre o fundo de pensão da categoria, a Petros.  

Conselheiros eleitos da Petros, Ronaldo Tedesco e Paulo Brandão se deslocaram até a sede do Sindicato, em Santos, para apresentar um panorama sobre as principais razões que levaram à atual crise financeira da fundação.

Além de abordar outros temas relativos ao tema da previdência complementar, eles se dedicaram principalmente a responder questionamentos definidos previamente pelos próprios alunos relativos ao fundo de pensão da categoria.

No momento, há uma batalha grande das federações e associações que representam os participantes e assistidos por um equacionamento justo do déficit registrado pela Petros. Num processo vitorioso de unidade, foi elaborada uma proposta alternativa ao atual plano de equacionamento (PED), cujo resultado concreto é a penalização dos trabalhadores por uma crise que não tiveram qualquer responsabilidade.

Para Cacau Pereira, coordenador do curso, a aula especial com os conselheiros foi muito importante. “Os alunos puderam aprofundar o debate e conhecimento sobre questões que envolvem a governança da Petros, o papel dos órgãos diretivos e a política de investimentos do fundo de pensão. E a explanação dos conselheiros também ajudou na compreensão das razões do déficit dos planos BD administrados pela Fundação e as responsabilidades da Petrobrás pela situação atual”, explica Cacau Pereira, responsável pelo curso. Ele é coordenador do Instituto Classe Consultoria e Formação Sindical e colaborador do IBEPS (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais).

Sobre o curso
Sob o título “Noções sobre previdência complementar: ênfase em fundos de pensão e Petros”, o curso é realizado de maneira pioneira no movimento sindical brasileiro. No total, 54 associados estão participando do curso, cuja estrutura é de 36 horas-aula em doze encontros semanais.

As aulas acontecem em um momento sensível da atual conjuntura: de um lado, a gestão Bolsonaro tenta atacar nossas aposentadorias com a famigerada reforma da previdência; de outro, as direções da Petros e Petrobrás tentam, sob a tutela do governo, impor um plano de equacionamento injusto e criminoso aos participantes e assistidos. “Com uma boa formação teórica nos capacitamos também para as lutas sindicais e políticas”, opina Cacau.

Para saber mais informações sobre o curso, e seus objetivos, assista a entrevista abaixo com Cacau Pereira.

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