Petroleiros concluem curso de previdência complementar. Quem ganha é a categoria

Conhecimento a serviço da luta

Conhecimento técnico e disposição de luta afiados para defender a Petros e os direitos da categoria. Se fosse possível resumir em uma frase, podemos dizer que este é o balanço dos petroleiros e petroleiras do Litoral Paulista que acabam de concluir o curso de previdência complementar do Sindipetro-LP.

A cerimônia de encerramento ocorreu na noite da última terça-feira (23), no auditório Euzébio Rocha, na sede do Sindicato, em Santos, com direito à apresentação teatral, música ao vivo e a presença dos familiares dos alunos, que puderam testemunhar o relato dos representantes de cada turma. Além de compartilharem a experiência positiva com o curso, os petroleiros Marcelo Michel Facas, técnico de segurança da RPBC, e Arnaldo Fernandes, técnico de operação da RPBC, trouxeram importantes reflexões sobre o momento do país e da categoria.

Confira no vídeo abaixo um resumo da cerimônia e trechos das falas de Arnaldo e Michel


No total, 42 petroleiros receberam o certificado de conclusão do curso, que foi realizado de março a julho com duas turmas sob o título "Noções sobre previdência complementar: ênfase em fundos de pensão e Petros”. Iniciativa pioneira no movimento sindical petroleiro, a formação foi conduzida por Sebastião 'Cacau' Pereira, coordenador do Instituto Classe Consultoria e Formação Sindical e colaborador do IBEPS (Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais).

“O saldo é muito positivo. Realizamos ao longo de quase quatro meses um curso de tema fundamental na atualidade, pois acontece num momento de profundos ataques a direitos fundamentais inscritos na seguridade social e de forte ameaça aos fundos de pensão, como é o caso da Petros".  

"Ficamos muito satisfeitos com o curso. Mas para ter êxito precisamos dar sequência. Não pode parar aqui, precisamos formar mais pessoas de norte a sul desse país. E vamos estimular que os alunos continuem debatendo a Petros e consolidem os grupos de discussão formados a partir das aulas. Nós sabemos que a luta não se vence apenas com retórica. A combatividade que tanto reivindicamos não anula a necessidade da qualificação, do conhecimento”, ressalta Adaedson Costa, coordenador-geral do Sindipetro-LP e secretário-geral da FNP.