Diretor da FNP é punido, de forma arbitrária, pela alta administração da Petrobrás

Assédio e perseguição

Não bastasse toda a situação de assédio moral que os petroleiros, diretos e indiretos, enfrentam diariamente no Sistema Petrobrás, a alta administração da companhia, através do Gerente Geral do Gás e Energia, resolveu radicalizar: escolheu a dedo um dirigente do Sindipetro- LP e da FNP, que há tempos vem denunciando as irregularidades em sua base para demonstrar que está disposta a punir a qualquer custo.

Na última sexta-feira (26), o diretor, Tiago Nicolini Lima, lotado na Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), foi punido com quatro dias de suspensão por ter, supostamente, infringido as normas internas da empresa, o Código de Ética e o Guia de Conduta. O Gerente Geral alegou, genericamente, que o trabalhador veio a "permanecer indevidamente" nas instalações da unidade, sem esclarecer a situação ou apontar outra justificativa plausível. Além disso, pontuou, inclusive, que a referida conduta deve ser registrada na ficha funcional do dirigente como ato de insubordinação, sem menos indicar data, horário e local da suposta conduta infratora.

Trata-se, claramente, de um ataque político frontal ao dirigente sindical, mas não é só isso, trata-se, principalmente, de um ataque a toda a categoria petroleira que vem se mobilizando contra os retrocessos no ACT, e contra a venda de ativos e subsidiárias do Sistema Petrobras.

O que nós, do Sindipetro-LP, entendemos que isso é um recado em forma de punição -  aquele que ousar desafiar a atual política da companhia sofrerá as consequências da sua conduta. Uma verdadeira provocação desmedida e inconsequente que, sem dúvida, virá a impulsionar a luta dos petroleiros contra todos esses ataques que vem ocorrendo.

Não é hora de desânimo!! Quem não pode com a formiga, não atiça o formigueiro!! A categoria petroleira dará uma resposta à altura a esse ataque brutal a um dirigente de luta e comprometido com a sua base!! Buscaremos todos os meios cabíveis para reverter essa punição arbitrária!! Categoria petroleira é  hora de lutar!!