Sindipetro-LP intensifica diálogo com a categoria sobre campanha reivindicatória

Giro na base

Dirigentes do Sindipetro Litoral Paulista estiveram na manhã desta sexta-feira (27), no terminal Alemoa Transpetro, em Santos, conversando com a categoria sobre os últimos passos da campanha reivindicatória. A luta por um acordo coletivo digno, com a manutenção dos direitos conquistados ao longo dos anos, está na ordem do dia. A conversa foi feita com petroleiros e petroleiras dos regimes de turno e administrativo. Na última quinta-feira (26) a conversa foi com os trabalhadores da RPBC/UTE Euzébio Rocha. O objetivo é seguir percorrendo as bases, dialogando com os trabalhadores sobre esta fase decisiva da luta por nenhum direito a menos e contra a privatização da Petrobrás.
 

FNP e FUP seguem dispostas a seguir a negociação com a direção da Petrobrás em busca de um acordo coletivo de trabalho justo. Essa mesma disposição os representantes da companhia, infelizmente, não vêm demonstrando. Nem mesmo durante a mediação com o TST suspenderam o assédio moral, o desmonte de unidades inteiras, o terrorismo.

Não bastasse, precisamos lembrar que não existe nenhuma justificativa para a retirada de direitos históricos da categoria. A empresa segue quebrando recordes de produção e vem obtendo lucros exorbitantes. E sem a força de trabalho isso seria simplesmente impossível. Trata-se de uma medida política da direção da empresa, alinhada ao governo Bolsonaro, cuja intenção é destruir nosso patrimônio e retirar direitos para facilitar a privatização de um dos maiores patrimônios nacionais.

Caso a companhia se recuse a negociar uma proposta digna, sem retirada de direitos, caberá a nós lutar. Foi assim em 1995, em 2015, em diversos outros momentos da história. Não hesitaremos em percorrer este caminho se for necessário.

Compreendendo a importância de seguir construindo a união nacional da categoria, as federações darão sequência às reuniões entre seus dirigentes para discutir as melhores estratégias para a campanha reivindicatória.

Confira o recado do secretário-geral da FNP, Adaedson Costa: