Por que aceitar a condicionante da Petros?

Assembleia dia 22

1 - Mais estabilidade para o plano
Sem a aprovação da condicionante a implantação do Novo Plano Petros (NPP) é inviabilizada. E sem o NPP, como já dissemos em outras ocasiões, o mais provável é uma sequência de saídas do plano Petros atual para o plano Petros 3, que será ofertado posteriormente pela Petrobrás. Um plano CD puro, o que possivelmente inviabilizará o PPSP 1. Com a nova proposta, que vai ao encontro da alternativa elaborada conjuntamente pelas entidades sindicais de forma unitária, poderemos ter uma grande chance de salvar o plano, ganhando tempo para que as ações de cobrança das dívidas e de ressarcimento dos maus investimentos possam ter sucesso.

2 - Ameniza os pagamentos para o participante ao longo de sua vida
As principais propostas das entidades foram incorporadas no NPP, como a cisão entre pré e não pré 70 e a redução de benefícios a conceder. Além disso, também está garantida a extensão do período de equacionamento, outro fator que favorece o achatamento das contribuições. Cumprindo o que exige a lei (paridade do equacionamento entre Petros e participantes), construímos uma alternativa viável e mais justa do que o PED assassino, retomando o caminho da manutenção do PPSP. Sabemos que esta alternativa não é a ideal e nem a mais justa, mas é a possível e nos garante aquilo pelo que lutamos desde o início com prioridade: a garantia de contribuições que não estrangulem a vida financeira dos participantes, o que certamente teria reflexos na vida social e na saúde psicológica da maior parte de nossos companheiros e companheiras. É a aprovação da condicionante que nos livrará de uma tríplice cobrança: o PED 2015, 2018 e as 18 parcelas não pagas em virtude da liminar.

3 - Não há outra proposta na mesa
Uma das razões apontadas por quem discorda da condicionante é de que a dívida não é responsabilidade dos participantes e que se trata de uma injustiça o equacionamento. Concordamos com todas essas afirmações, desde o início pontuamos o mesmo. Entretanto, cabe a nós a responsabilidade de apresentar uma alternativa concreta e imediata para impedir que o plano e a vida financeira dos participantes sejam inviabilizados. Trata-se de um plano que ameniza a situação dos participantes e, portanto, parcialmente satisfatória. Mas foi a alternativa possível, diante da realidade posta. Lembramos ainda que, apesar das críticas, nenhuma outra proposta efetiva para solucionar a crise do fundo foi apresentada. Além disso, o NPP hoje apresentado vai ao encontro do que todas as entidades que representam os participantes formularam conjuntamente ao longo de meses.

4 - Uma nova rejeição prejudicará todo o país
Se a condicionante não for aprovada pelo Sindipetro Litoral Paulista o Novo Plano Petros não será implantado. Isso significa que a nossa decisão terá desdobramento nacional. Todas as outras bases, com suas assembleias já concluídas, aprovaram a condicionante. Nesse sentido, uma nova rejeição em nossa base, diante da recusa da Petros em abrir mão dessa exigência, na prática prejudicará participantes de todo o país.