Para driblar o MPT, Coturs do Tebar continuam a exercer função de operadores

Ilegalidade

A redução do quadro de operadores no píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião, continua rendendo “pano para a manga”. Nem mesmo após o jurídico do Sindipetro-LP ter feito uma denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) a situação melhorou.

Apesar da gerência da unidade garantir no decorrer do processo trabalhista contra a destituição dos técnicos de operação supervisores em 2016, instaurado após greve de 2015, que não estava colocando engenheiros como COTUR, para substituir os operadores, a realidade é bem diferente. Os COTUR estão diuturnamente tentando realizar tarefas que deveriam ser feitas por operadores.

Os chefes COTUR tentam diariamente realizar as tarefas dos operadores, mesmo que as regras de segurança e higiene sejam ignoradas e sem o menor conhecimento técnico. Dentre várias coisas, essa conduta visa reduzir sobrecarga de trabalho e horas extras, uma vez que o Ministério Público do Trabalho (MPT) está no encalço do terminal, que diminuiu drasticamente seu quadro técnico e não pode mais chamar trabalhadores que estão de folga para dobrar.

Para não promover dobras, hora extra e cair na ilegalidade os gestores fazem de tudo. Eles colocam chefes para fazer atividades de operadores, o que caracteriza o desvio de função e acarreta todos os riscos da atividade executada por quem não é especialista. A coisa é tão absurda que andam até atrasando atracações de navios no canal o que acaba gerando prejuízos incomparáveis para a empresa. Até quando isso vai continuar? Essa conduta intransigente já ceifou uma vida, causou acidente e agora implica em gastos desnecessários.