Petrobrás não negocia e FNP solicita mediação do TST

Intransigência

Mais uma vez, os gestores da Petrobrás se negam a negociar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), em reunião com a Federação Nacional dos Petroleiros, realizada na manhã desta quarta-feira (23/9), por vídeoconferência.

Durante a reunião, a FNP apresentou a contraproposta aprovada pelos trabalhadores. No entanto, os representantes da empresa não aceitaram avançar em nenhum dos pontos apresentados.

A contraproposta da FNP defende: reajuste pelo INPC em 2020; a manutenção da AMS; teletrabalho - fechar o regramento no ACT; cláusula contra demissão e transferências arbitrárias; garantia da reunião de anistiados; e a manutenção das cláusulas de relação sindical.

Agora, a FNP ingressa com pedido de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), nesta quarta, para solucionar o impasse gerado pela empresa.

É bom lembrar que os sindicatos filiados à FNP, que é a federação que reúne a maior parte da categoria de todo o país, rejeitaram a proposta da empresa para o ACT. A rejeição foi aprovada em assembleias realizadas nas bases e referendada em uma reunião da direção da FNP.

O momento, agora, é de mobilização para forçar a Petrobrás a avançar nas negociações. Por isso, a FNP definiu um calendário de lutas e mobilizações nas bases, que inclui um forte ato no dia 3 de outubro, dia do aniversário da Petrobrás. Confira:

28/09 - Reunião Nacional do Petroleiros e Petroleiras de todo o Brasil;

29/09 - Reunião Nacional dos Aposentados;

30/09 - Ato nos terminais, refinarias e aeroporto de Jacarepaguá;

03/10 - Carreata e ato no Edise;

10/10  - Seminário Nacional de Campanha.

Fonte: FNP