Sindipetro-LP continua sendo responsável pelas plataformas da UN-BS

É tudo fake news

Mais uma vez os gestores da Petrobrás tentam fazer jogo sujo e com isso disseminam fake news entre a categoria. Com a votação para deliberar a assinatura do Acordo Coletivo da Petrobrás, o Sindipetro-LP solicitou à empresa o envio listagem dos trabalhadores abrangidos pela nossa base. O Departamento de Relações Sindicais encaminhou o documento suprimindo os nomes dos embarcados das plataformas de Mexilhão, Merluza, P-66, P-67, P-68, P-69 e P-70. Tal atitude foi uma demonstração clara de má fé já que o RH Corporativo tenta a todo custo fazer valer a mudança o imóvel do efetivo offshore UN-BS para o Rio de Janeiro, mesmo tendo ciência que isso é ilegal e arbitrário. A omissão dos nomes na listagem visa somente endossar a grande farsa que o RH tenta encenar.

A verdade é uma só – esses petroleiros e petroleiras continuam atrelados à base de Santos. Além disso, a empresa não tem nada que dê essa garantia de abrangência e essa atribuição de qual base a força de trabalho pertence é prerrogativa das entidades sindicais e não da Petrobrás. A alteração de imóvel é uma falácia já que esse tal “imóvel” localizado no Rio de Janeiro é igual a música "Caviar" do Zeca Pagodinho “nunca vi e nem comi, eu só ouço falar”.

Diante dessa realidade, é também ilegal que qualquer trabalhador ou trabalhadora participe das assembleias de outro sindicato. O que derruba a onda de fake news que andam circulando nos grupos de whatsapp. Por isso, os petroleiros e petroleiras que não são sócios do Sindipeto-LP e que não estejam embarcados (as) devem votar através do link (clique aqui), fazer cadastro e votar. A votação acontece até às 23h59 do dia 9 de outubro. Após esse período, os votos não serão computados. Os que estão confinados devem participar do pleito  que vem ocorrendo dentro das unidades.

Justiça
Atualmente o Sindipetro-LP conta com uma decisão liminar que obriga a Petrobrás a manter os custos do deslocamento dos trabalhadores do atual local de apresentação de cada empregado até o aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, de onde partem as aeronaves para as plataformas. O mesmo vale para o retorno dos petroleiros após o período de embarque. Além do translado, a empresa deve manter as adicionais de transferência. Isso comprova que a realidade é bem diferente do que vem sendo ventilado pela empresa que segue à risca a cartilha de Roberto Castello Branco, preposto de Jair Bolsonaro.

O Sindicato tenta ainda cancelar a mudança o imóvel do efetivo offshore UN-BS Santos para o Rio de Janeiro, como pretende a Petrobrás e cobrar o pagamento de horas extras, diárias ou percurso pelo deslocamento. Sobre esses pontos, a justiça do Trabalho marcou audiência para o dia 10 de dezembro.