Tebar, Pilões e Alemoa cobram envio de máscaras N95, PFF, após 8 meses da última entrega

Transpetro

As bases Transpetro do Litoral Paulista (Alemoa e Tebar e Pilões) estão sofrendo com a falta de medidas mais eficientes na contenção da pandemia nas unidades. Desde junho do ano passado a empresa não entrega máscaras de proteção facial, e as que entregaram não são eficientes, como as recomendadas para uso, principalmente com as novas cepas do vírus, que precisam de carga viral muito menor para adoecer uma pessoa.

O problema é generalizado nas unidades do LP, a tal ponto que virou pauta de greve no Tebar. A diretoria do Sindipetro-LP está em contato com o RH, cobrando solução para o problema. O mesmo problema estava acontecendo na refinaria de Cubatão, mas após cobrança do Sindipetro-LP a gerência da unidade efetuou o processo de compra, e segundo informado, as máscaras devem chegar em cerca de 10 dias.

O sindicato enviou ofício solicitando esclarecimento sobre a ausência de máscaras eficientes, cobrando que sejam enviadas o mais rápido possível preferencialmente máscaras classificadas (N95, PFF2 e com CA), já que, diferente da escassez desses produtos em 2020, é possível encontra-los com facilidade no mercado, o que não justifica a ausência de entregas por tanto tempo.

Para os trabalhadores, que reclamam ainda da precariedade de higienização dos ambientes de trabalho como salas, dos equipamentos de ar-condicionado e de automóveis, a medida é urgente e, portanto, será tratada como prioridade pela categoria, que utilizará de todos os meios para conseguir a proteção devida.

Para isso o sindicato estará agindo em todos os flancos, cobrando o RH, notificando as autoridades de fiscalização competentes e politicamente, organizando a categoria que nas assembleias aprovou greve para que os itens solicitados sejam finalmente entregues.