Pauta em dia
O Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista juntamente com a Comissão dos Desempregados, sindicatos da construção civil, metalúrgicos e trabalhadores estiveram na manhã desta sexta-feira (2) reunidos com o secretário municipal de Emprego de Cubatão para falar sobre as pautas ligadas à situação da força de trabalho da região.
No encontro, que aconteceu no Posto de Atendimento ao Trabalhador de Cubatão (PAT), os trabalhadores juntamente com seus representantes puderam expor a falta de empenho da gestão pública em amenizar as dores do cidadão de Cubatão que abriga um dos maiores polos petroquímicos do Brasil. O Polo Industrial de Cubatão reúne empresas de cinco setores: petroquímico, siderúrgico, químicos, fertilizantes e logística, além de produção de energia e prestação de serviços. Além disso, pediram mais transparência na condução das vagas do PAT.
A região passa por inúmeros problemas desde a contratação de mão de obra local até a organização junto ao Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) para organização de salários e contratação.
Os representantes dos sindicatos dos petroleiros, construção civil e metalúrgicos e Comissão dos Desempregados puderam explanar todas as debilidades da região e o gestor da pasta se comprometeu a levar todas as demandas e organizar uma segunda reunião a fim de estabelecer métricas e de forma prática a resolver os problemas.
É de suma importância entender que o poder público, por abrigar um dos maiores polos petroquímicos do país, tem como fazer gestão junto Ciesp e empresas da região para discutir problemas que são crônicos como, por exemplo, a contratação de mão de obra local e salários. Atualmente, a cada contrato, os salários são rebaixados e é preciso estabelecer um limite porque a cidade de Cubatão também sofre com esse problema já acaba refletindo na economia local.
O Sindipetro-LP e demais entidades representativas dos trabalhadores espera que essa reunião seja um marco para um novo momento de respeito e interlocução entre os sindicatos dos trabalhadores, Comissão de Desempregados e o poder público.
